sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Maldição da Múmia

 Maldição da Múmia (1944)
Os hieróglifos entalhados na entrada das tumbas alertavam do iminente risco sobrenatural aos invasores que resolvessem ultrapassar os limites ali estabelecidos: “A morte virá com asas ligeiras para aqueles que perturbarem o repouso do faraó”. 

Esta advertência ganhou fama rapidamente no ocidente, tornando-se um excelente material nas mãos de escritores e roteiristas de Hollywood, contudo, arqueólogos negam a existência de tal aviso sinistro, o que não impediu a escritora Mari Corelli (Mary Mackay) publicá-lo em março de 1923.

O mito da maldição ganhou força após a descoberta da múmia do faraó Tutancâmon (1555 a 1335 a.C.) em 1922, no Vale dos Reis em Luxor, pelo explorador britânico Howard Carter.

Com a morte prematura do financiador da expedição, Lorde Carnarvon, rumores da suposta praga do faraó começaram a se espalhar como vento, e para agravar a situação, mais vinte pessoas ligadas à descoberta teriam morrido de forma misteriosa em um curto período de tempo. 

Apesar das perdas humanas, o primeiro fato que começou a provocar os burburinhos foi a morte do canário de Howard Carter, abruptamente engolido por uma cobra (segundo a egiptologia, as cobras eram vistas como protetoras dos faraós).

Adeptos da radiestésia atribuem uma causa única para o motivo das mortes, uma possível radiação liberada com a violação da tumba.

Seriam os boatos frutos de uma histeria coletiva ou realmente algo sobrenatural agiu naquele lugar?  Bom, um fato inegável é que tal especulação rendeu ótimos enredos para filmes e revistas em quadrinhos.

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