Seria uma abordagem metafórica para ilustrar uma alegoria humana ou realmente há veracidade quanto a descrição do caminho para os portões celestiais, se estes de fato existirem?
Em épocas remotas acreditava-se que os céus podiam ser alcançados por intermédio de uma estrada em espiral que se findava a um circulo de escadas. Tal conceito pode ser vislumbrado nas pinceladas da magnífica obra "Escada de Jacó" (Jacob's Ladder) de William Blake, criada no século XVIII sob inspiração da passagem bíblica em que Jacó adormece e sonha com uma escada ligando a terra e o céu (Gênesis 28:10-13).
Para os seguidores da teoria dos Astronautas do Passado, a crença judaico-cristã vem revelar um possível contato alienígena, em que a figura da escada, é nada mais do que uma rampa de acesso de uma nave interplanetária. Segundo os teóricos, Jacó descreveu de maneira fantástica algo que não poderia explicar por sua limitação tecnológica vivenciada naquele período histórico.
Na mitologia nórdica tal via de acesso é chamada de Bifröst, um mítico caminho que liga Midgård (terra dos homens) a Asgård (terra dos deuses).
A grande verdade é que o homem, com sua incapacidade biológica e questionamento no pós-vida, sonha em subir aos céus para desvendar os mistérios que o cercam. A escada visivelmente é o símbolo entre o mundano e o etéreo, o elo entre o homem e o Criador.
Nem mesmo o velho e bom rock'n'roll setentista se isentou de explorar esta temática espiritual, conforme podemos apreciar na mais icônica balada do hard rock, "Starway To Heaven", da banda Led Zeppelin.
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