quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sicília: Além da Bota

Ragusa
É imprescindível na vida dos sicilianos, o convívio familiar, os dias ensolarados refrescados pela brisa marítima e uma mesa farta de boa comida, daí a valoração do verbo italiano “stare a tavola”. 

Os frutos proporcionados pelo mar, pelas vinhas e pelos campos, são os pilares que sustentam a culinária desta ilha italiana. 

Duas tradições gastronômicas acompanham a rotina dos cidadãos da Sicília, a elaboração do histórico vinho Marsala (desde o século XVIII) e o artesanal preparo do tomate seco, que se perdura por sete dias sob o sol e o clima úmido do mediterrâneo. E por falar no fortificado vinho de sobremesa, não podemos nos esquecer das famosas iguarias que a integram, como o Zabaglione e o Marsala all’uovo, uma típica bebida italiana consumida no inverno.  

Golfo di Mondello
A influência dos sarracenos islâmicos (século IX) é visível na cozinha siciliana. Com a invasão árabe, o marzipã, o damasco, o pistache, a berinjela, as frutas cítricas, o arroz, o açafrão e a canela, como outros alimentos, foram inseridos na cultura local.

Isola Bella, uma pequena ilha próxima de Taormina
Grande parte das pessoas já ouviram falar de uma Sicília mafiosa, contudo, poucos conhecem o diferente lado da ilha, uma perspectiva mais turística, agraciada por Palermo (a capital) e pelo Vale dos Templos (Valle dei Templi) em Agrigento, um lugar embelezado por autênticas ruínas gregas.

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