Bem vindo!

Tu que és um andarilho virtual na constante busca pelo conhecimento e diversão, celebre a vida conosco! Junte-se à nossa lareira, venha beber uma taça de vinho ou esfriar-se em uma grande caneca de cerveja, faça novos amigos ou solidifique velhas amizades.

"Sem comer e sem beber ninguém se cobre de glória" (provérbio viking).

domingo, 7 de agosto de 2011

Playlist: Isto é Hollywood, o Sucesso

Não tem algo mais chato que reclames inoportunos atrapalhando a programação que estamos assistindo, mas com as propagandas do cigarro hollywood a coisa era bem diferente, pois a cada exibição, uma agradável surpresa musical tomava conta da televisão, geralmente embalada por memoráveis hits do universo do rock. A tacada de mestre da Souza Cruz viria em 1973, através da fórmula proposta pela agência de publicidade Grant, que associou o detestável hábito de fumar com empolgantes esportes radicais. Quando a campanha passou a ser vinculada na televisão, uma trilha sonora repleta de sucessos do hard rock e pop rock estimulariam ainda mais o consumo do produto, daí o famoso slogan: Isto é Hollywood, o Sucesso!

O jingle oficial das propagandas seria gravado em 1985 com a voz de David Coverdale e participação da banda Rádio Táxi.

Existem três álbuns que foram comercializados pela hollywood e um pela Rádio Cidade nas décadas de 80 e 90, mas quando separados, são apenas frações do acervo musical das propagandas, por isso, fiz uma pesquisa minuciosa, assistindo grande parte dos comerciais exibidos aqui no Brasil, para chegar neste resultado que irei mostrar na playlist abaixo.

OS 20 MELHORES HITS DAS PROPAGANDAS DO HOLLYWOOD (PLAYLIST)
1. Phenomena II - Did It All For Love 
2. Kansas - Play The Game Tonight 
3. Whitesnake - Love Ain't No Stranger 
4. Asia - Only Time Will Tell 
5. Gilbert Montagnè - Just For Tonight 
6. 38 Special - Caught Up In You 
7. Gary O' - Get It While You Can 
8. Heart - If Looks Could Kill 
9. Journey - Don't Stop Believin' 
10. King Cobra - Iron Eagle [Never Say Die] 
11. Waysted - Heaven Tonight 
12. Lionel Richie - All Night Long 
13. Winger - Miles Away 
14. Outfield - Your Love 
15. Peter Frampton - Breaking All The Rules 
16. REO Speedwagon - Keep The Fire Burning 
17. Tina Turner - Break Through the Barrier 
18. Survivor - Eye Of The Tiger 
19. Van Halen - Dreams  
20. Whitesnake - Give Me All Your Love

sábado, 6 de agosto de 2011

The Police: Synchronicity

Synchronicity é o quinto e último álbum da esplêndida carreira do The Police, e na minha opinião, o melhor entre todos, uma vez que contém "Every Breath You Take", "Wrapped Around Your Finger", "King Of Pain" e "Synchronicity II". 

O que poucos sabem é que título se originou na teoria acerca das coincidências significativas do psiquiatra suíço Carl Jung.

O álbum foi gravado no inverno de 1982, e curiosamente em três locais distintos: Londres, Québec e Montserrat.

A referida obra tornou-se a mais rentável da discografia do The Police, alcançando oito milhões de cópias apenas nos Estados Unidos, responsável por colocar três hits no Top 10.

O término da última turnê foi o fôlego final do grupo britânico e, segundo as palavras de Sting, aconteceu no momento ideal: "A banda durou o tempo certo. Outro álbum teria sido um desastre."

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Renda-se Harry Potter...

...não há escapatória!

New England Clam Chowder

A chowder é uma especialidade da costa leste dos Estados Unidos, similar ao bisque quanto a seu principal ingrediente (frutos do mar). Sua denominação deriva do termo chaudière, uma espécie de caldeirada francesa.

Acredita-se que a origem desta saborosa sopa de vôngole remonta a fusão de duas culturas, a indígena norte-americana e a francesa. Sirva-a acompanhada com fatias pão e de um Sauvignon Blanc.

Rendimento: 04 pessoas

Ingredientes
  • 1 kg de vôngoles nas conchas
  • 04 xícaras (chá) de água (aproximadamente 1 litro)
  • 02 xícaras (chá) de creme de leite fresco 
  • 02 batatas médias cortadas em cubinhos
  • 01 cebola média bem picada
  • 02 dentes de alho bem picados
  • 03 colheres (sopa) de manteiga (60 g)
  • 02 colheres (sopa) de farinha de trigo (15 g)
  • Sal marinho e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Modo de Preparo
  1. Em água corrente, esfregue bem as conchas dos vôngoles com uma escova e descarte as que estiverem abertas. Coloque os vôngoles em uma panela com água e leve ao fogo alto. Quando levantar fervura, reduza a chama e deixe cozinhar devagar por 10 minutos, ou até as conchas abrirem.
  2. Retire as conchas com uma escumadeira e descarte as que estiverem fechadas. Guarde o caldo em um recipiente, deixando-o descansar para que, se houver, esta assente no fundo.
  3. Retire os vôngoles das conchas , pique-os e cubra-os com uma porção do caldo. Reserva na geladeira até o momento de usar.
  4. Em uma panela, aqueça a manteiga para refogar a cebola e o alho até ficarem transparentes. Adicione a farinha de trigo e cozinhe por 2 minutos, mexendo constantemente para não queimar. Vá acrescentando o caldo aquecido aos poucos, sem parar de mexer até ferver. Descarte a areia que se depositou no fundo do caldo reservado.
  5. Agregue as batatas, tampe a panela e cozinhe em fogo brando por cerca de 30 minutos, ou até que as batatas estejam cozidas.
  6. Adicione os vôngoles à sopa e o creme de leite fresco previamente aquecido. Tempere com sal marinho, pimenta-do-reino moída e sirva em seguida.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Estados Unidos: Gastronomia Além do Hot Dog

150 milhões de hot dogs são consumidos em 4 de Julho
Pensar na gastronomia norte-americana é logo vir à mente suculentos hambúrgueres e deliciosos cachorros-quentes, provenientes do criticado movimento fast food (desde 1950) e da massificação promulgada pela indústria alimentícia. 

Entretanto, apesar do questionável valor nutricional desses alimentos, é um engodo rotular a tradicional cozinha americana nesta concepção banalizada, propagada pelo voraz marketing do consumo, que simplesmente a denominou de American Food

O exacerbado patriotismo americano permitiu a invasão de suas fronteiras para a contribuição de diferentes culturas, que vieram enriquecer e criar estilos particulares, como o delicioso Barbecue (B-B-Q) sulista; a culinária Cajun, oriunda dos imigrantes franceses estabelecidos na região nordeste da América do Norte, também conhecidos como acadianos; a culinária Tex-Mex, originária da fusão dos hábitos rancheiros texanos e mexicanos; e a cozinha Creola, influenciada principalmente pelos africanos, espanhóis, franceses e aborígenes caribenhos. 

O hambúrguer é uma herança alemã
A culinária anglo-saxônica, alemã, indígena, italiana, holandesa, chinesa e russa foi da mesma maneira crucial para a formação dos sabores que conhecemos atualmente na terra do Tio Sam.

No Brasil, o feijão é o grão que nos simboliza, mas nos EUA o que predomina é sem dúvida o milho, responsável por 60% da produção mundial e pelo abastecimento da pecuária norte-americana (os cereais matinais agradecem). 

Patentes americanas como a Coca-Cola, MacDonald’s, Hershey’s, Jack Daniel’s whiskey, T.G.I. Friday's, Pizza Hut, KFC (Kentucky Fried Chicken), Pringles, Starbucks, Subway, Dunkin' Donuts, Hellmann's, Kellogg’s, Budweiser, as sopas Campbell’s e o catchup Heinz, são exemplos de poderosos ícones alimentícios que revolucionaram o mundo contemporâneo, estabelecendo novos ditames para as céleres megalópes.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Rioja

Tempranillo: A principal uva do Rioja
O Rioja (pronuncia-se "riôrra") é de longe o vinho tinto nativo mais apreciado em toda a Espanha

Produzido em autênticas bodegas (vinícolas espanholas) na região homônima a nordeste do país, o Rioja leva em sua composição uma mistura de cepas, geralmente tendo como base a uva Tempranillo (tempranyio).

O paladar de um vinho Rioja condiz muito com as subzonas (áreas de diferentes terroir) em que são provenientes e logicamente com as uvas agregadas em seu preparo, podendo variar entre a Grenache (Garnacha), a Mazuelo (Carignan) e Graciano.

O vinho é moderadamente encorpado, com baixo teor de tanino e aroma abaunilhado, remetendo algumas vezes a condimentos. 

As safras envelhecidas em menos de dois anos recebem a denominação de crianza e partir de três anos são agraciadas com o título de reserva, podendo chegar a gran reserva se ultrapassar cinco anos. 

Um Rioja crianza por exemplo, harmoniza muito bem com Bacalhau à Doré, Steak au Poivre Vert e pratos compostos por embutidos.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Christopher Cross: Walking in Avalon

Christopher Cross foi de longe o maior compositor de baladas icônicas da década de 1980, detentor de um incrível recorde de cinco Grammys num único ano (1981), que inclui "Melhor Artista Revelação" e "Canção do Ano" (Sailing).

A segunda coroação viria com a música Arthur's Theme (Best That You Can Do), responsável por conceder o Oscar (Academy Award) de melhor canção ao artista.

Diante da discografia de Cross, escolhi o álbum Walking in Avalon (1998) como melhor de sua carreira, uma vez que é composto por dois cd's, o primeiro com músicas inéditas de estúdio (Red Room) e o segundo com 74 minutos de seus grandes sucessos numa versão ao vivo (Greatest Hits Live). 

Produzido com o auxílio de Rob Meurer, a sétima obra do artista é algo memorável e imprescindível em qualquer coleção musical. Para finalizar, deixo o primeiro hit de Christopher Cross, um ícone do bom gosto, caso alguém ainda não conheça ou deseja relembrar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Perdiz con Chocolate

A Perdiz con Chocolate é uma tradicional especialidade da culinária Navarra na Espanha, algo que surpreende pelo seu aspecto salgado e doce ao mesmo tempo. O equilíbrio deste prato agridoce está no uso parcimonial do chocolate meio-amargo (de preferência com 60% de cacau) com os respectivos temperos que compõe a receita.

Como acompanhamento sugiro fatias de pão ou torradas francesas. O Montecillo Reserva e o Chianti Clássico serão ótimos vinhos para harmonizar este prato espanhol.



Rendimento: 02 pessoas

Ingredientes
  • 02 perdizes limpas
  • 04 fatias finas de bacon
  • 50 g de chocolate meio-amargo ralado
  • 02 colheres (sopa) de banha de porco
  • 02 cenouras cortadas em cubinhos
  • 02 dentes de alho bem picados
  • 06 cebolas pérola
  • 01 xícara (chá) de caldo de galinha (240 ml)
  • 01 xícara (chá) de vinho branco seco (240 ml)
  • 02 colheres (sopa) de vinagre de sherry ou vinagre de vinho tinto (30 ml)
  • 01 folhas de louro
  • 02 cravos-da-índia
  • 01 pitada de açúcar
  • ½ maço de salsinha picada
  • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Modo de Preparo
  1. Lave as perdizes em água corrente e seque-as com papel-toalha. Tempere o exterior e o interior das aves com sal e pimenta-do-reino.
  2. Enrole duas fatias de bacon envolta do peito de cada perdiz, em seguida, amarre as aves com um barbante de cozinha, de maneira que as asas fiquem rentem ao corpo.
  3. Em uma panela grande, aqueça a banha de porco e doure as perdizes de todos os lados. Adicione a cebola pérola descascada, o alho, a cenoura e cozinhe até a gordura ficar levemente marrom.
  4. Acrescente o vinho branco, o vinagre, o caldo de galinha, a folha de louro, o cravo-da-índia e a salsinha picada. Cubra a panela com uma tampa e deixe cozinhar por aproximadamente 20 minutos.
  5. Retire a panela do fogo, transfira as perdizes para um local aquecido e coe o molho. Retorne o molho para uma panela pequena e agregue o chocolate ralado. Deixe o chocolate derreter e então, corrija o sal, a pimenta e o açúcar do molho.
  6. Retire o barbante das perdizes e sirva-as acompanha do molho de chocolate.

domingo, 31 de julho de 2011

A Filosofia Chopper

Dennis Hopper e Peter Fonda no filme Easy Rider de 1969
Na cultura custom, o estilo chopper é sem dúvida o mais reverenciado em meio às ramificações existentes (bobber, cafe racer, cruiser, rat bike).

Graças a iniciativa da Harley Davidson e ao filme Easy Rider (Sem Destino) de 1969, trazendo Peter Fonda em sua patriótica Panhead apelidada de Capitão América (criada por Cliff Vaughs), que as chopper tornaram-se símbolos de uma vida desregrada que anseia por liberdade e personalidade.

A origem do conceito chopper remonta à década de 1930, período em que surgiram as primeiras motocicletas personalizadas, denominadas bobber. Posteriormente o radicalismo e o espírito “outlaw” tomaria conta dos motociclistas ao criarem as rat bike (motos bem surradas, oxidadas e às vezes remendadas), mas seria após a Segunda Guerra Mundial, na Califórnia de 1950, que a excentricidade das chopper arrebataria fieis admiradores.

O desenho harmônico da "Springer Bike" de Bill Steele
O precursor dessa tendência mundial foi o mecânico Ed Roth, que deu vida às primeiras Harley sem suspensão traseira, com garfos e guidões maiores.

A bela "Dallas Cowboys Charity Raffle Bike" criada por Rick Fairless
O termo chopper ("cortar" em inglês) vem da ideia de retirar tudo que é desnecessário ou ordinário na moto e substituir por partes mais ousadas, como o longo garfo dianteiro e famoso guidão alto, conhecido pelos brasileiros como "seca-sovaco".

O design da "Smoothness Chopper" de Arlen Ness é inspirado no Bugatti
As low rider com motores situados a poucos centímetros do chão também estão inseridas na família chopper.

"The Bravest" do designer Cyril Huze tem peças de veiculos do corpo de bombeiros
Basicamente até a década de 1980 o conceito chopper existia apenas em solo norte-americano, mas foi a partir de 1990 que as motos custom ganharam nuances mais artísticos, nas talentosas mãos de Arlen Ness, Bill Steele, Cyril Huze, Jesse James, Paul Teutul (o bigodudo do American Chopper), Rick Fairless e do japonês Chicazawa

Paul Teutul e a família American Chopper (Orange County Choppers)
O que era antes exclusividade dos bandoleiros do asfalto, hoje, vemos nas garagens de dentistas, médicos, advogados, corretores da bolsa valores, executivos e celebridades (basta ter dinheiro e pagar pelas modificações que você poderá ter uma).

Chopper and Babes: a perfeita simbiose

sábado, 30 de julho de 2011

Steve Miller Band: Abracadabra

A faixa-título do álbum de Steve Miller Band seria no ano de seu lançamento (1982), um grande sucesso das rádios norte-americanas, ocupando as primeiras posições das mais tocadas, inclusive aqui no Brasil.

Em Abracadabra, Miller conseguiu fazer com maestria a transição do rock clássico para os tendenciosos sintetizadores da década de 1980. 

É nítido que o nome do single revela ares de misticismo, sendo assim, não seria surpresa que o videoclipe trouxesse elementos do ilusionismo profissional, como pombos surgindo de bexigas estouradas e mágicos com belas ajudantes.

Abracadabra (Steve Miller)


I heat up, I can't cool down
You got me spinnin'
'Round and 'round
'Round and 'round and 'round it goes
Where it stops nobody knows

Every time you call my name
I heat up like a burnin' flame
Burnin' flame full of desire
Kiss me baby, let the fire get higher

Abra-abra-cadabra
I want to reach out and grab ya
Abra-abra-cadabra
Abracadabra

You make me hot, you make me sigh
You make me laugh, you make me cry
Keep me burnin' for your love
With the touch of a velvet glove

Abra-abra-cadabra
I want to reach out and grab ya
Abra-abra-cadabra
Abracadabra

I feel the magic in your caress
I feel magic when I touch your dress
Silk and satin, leather and lace
Black panties with an angel's face

I see magic in your eyes
I hear the magic in your sighs
Just when I think I'm gonna get away
I hear those words that you always say

Abra-abra-cadabra
I want to reach out and grab ya
Abra-abra-cadabra
Abracadabra

Every time you call my name
I heat up like a burnin' flame
Burnin' flame full of desire
Kiss me baby, let the fire get higher

I heat up, I can't cool down
My situation goes 'round and 'round
I heat up, I can't cool down
My situation goes 'round and 'round
I heat up, I can't cool down
My situation goes 'round and 'round
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