Bem vindo!

Tu que és um andarilho virtual na constante busca pelo conhecimento e diversão, celebre a vida conosco! Junte-se à nossa lareira, venha beber uma taça de vinho ou esfriar-se em uma grande caneca de cerveja, faça novos amigos ou solidifique velhas amizades.

"Sem comer e sem beber ninguém se cobre de glória" (provérbio viking).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Echo And The Bunnymen: Ocean Rain

Os arranjos orquestrais do álbum "Ocean Rain" trazem a nossa mente ares de mistério envolto por densas névoas de uma madrugada londrina.

O fato é que a banda britânica Echo And The Bunnymen lançou em 1984 uma obra com alma e espirito, em grande parte por consequência da voz lancinante de Ian McCulloch.

Através do magnífico épico musical “The Killing Moon”, a banda alcançaria pela primeira vez o Top 100 norte-americano, e com isso, atravessaria oceanos, deixando para trás uma carreira ora enraizada nas terras da Rainha. A década de 1980 foi bem generosa para as bandas do Reino Unido, pois, junto com U2 e Simple Minds, o Echo And The Bunnymen chegaria às Américas com status de estrela na competitiva indústria fonográfica. 

O projeto gráfico assinado por Martyn Atkins é outro elemento icônico do álbum, já que mostra os integrantes da banda no interior de uma gruta banhada em azul. Aliás, usar a natureza como identidade visual, deve ser uma característica do Echo, uma vez que o álbum "Crocodiles" (1980), também utilizou da mesma abordagem, porém, com um bosque inglês na capa.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Heavy Metal no Ar

Mr. "Aces High"
Saber que Bruce Dickinson pilota um Boeing 757 nas turnês do Iron Maiden não é novidade alguma para seus milhares de fãs, mas vê-lo como apresentador de um programa do canal Discovery Turbo, com certeza é algo bem incomum.

O mundo da aviação ficou ainda mais interessante com a irreverência do vocalista da "donzela de ferro" no programa televisivo “Heavy Metal no Ar” (Flying Heavy Metal). 

São cinco episódios que mostram a rotina das grandes corporações aéreas e os avanços tecnológicos do setor.

Originalmente, a série foi produzida para televisão britânica, mas o sucesso foi tanto que até na América Latina está sendo exibida. Também é possível encontrá-la disponível em DVD, comercializada pela Amazon e em outros sites de comércio eletrônico.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Origem do Disco de Vinil

A mais saudosa de todas as mídias de reprodução musical, o disco de vinil  (LP ou long playings) desde sua criação em 1932, marcou por definitivo a indústria fonográfica.

Antes deste período, os discos eram produzidos em borracha, muito frágeis e limitados quanto ao tempo de reprodução (cerca de 4 minutos de cada lado).

Obras de longa duração eram fracionadas em curtos movimentos e comercializadas em coleções dentro de álbuns de papel-cartão, o que deu origem ao termo “álbum”.

O crédito pelo invento vai para RCA Victor, mas não podemos deixar de fora o processo evolutivo que colaborou para tal realização, que vai do sistema de gravação em cilindro por Thomas Edison aos discos com sulcos laterais em espiral de Graham Bell. Da data de seu surgimento ao inicio da década de 1990, o disco de vinil reinou absoluto com suas bolachas de 12 e 7 polegadas de diâmetro, mas ainda hoje, a aqueles que o elegem como a melhor opção audível junto dos aparelhos valvulados.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Percebes

Percebe: um animal marinho próximo do mineral
Talvez para os brasileiros o nome “percebe” (ou perceve) remete a sonoridade do verbo perceber da língua portuguesa, mas para os espanhóis o termo faz referência a uma iguaria muito apreciada em toda a Galícia.  

Trata-se da Craca-Pescoço-de-Ganso, um tipo de crustáceo com aparência alienígena que vive em meio às rochas do mediterrâneo, mas que também é cultivada no Canadá e em alguns países da América Latina. Pode ser preparada no vapor, em caldeiradas de frutos do mar ou mesmo consumida crua. 

Textura úmida, macia e consistente
É facilmente encontrada em tavernas e taparias da região Ibérica, servida em porções, acompanhadas por algas escaldadas.

A aparência é realmente um pouco estranha, mas o sabor é similar às patas de caranguejo ou patas de lagosta, porém, com uma peculiar consistência.

Surpreso? "Percebes" que você ficou um tanto curioso em experimentá-lo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

10cc: I'm Not In Love

Não é exagero em dizer que "I'm Not In Love" tornou-se uma das maiores baladas românticas do século.

Lançado no álbum "The Original Soundtrack" em 1975,  o single melódico rapidamente alcançou o sucesso merecido, posicionando o primeiro lugar das mais tocadas no Reino Unido

Um grande feito para o art-rock do 10cc, pois não seria fácil superar seu último álbum, "Sheet Music" (1974).

A banda britânica formada por Lol Creme, Eric Stewart, Kevin Godley e Graham Gouldman, mais uma vez comprovou que a união de talentos multifacetados só poderia gerar bons resultados.

Após 35 anos de criação, "I'm Not In Love" mostra claramente que continua no gosto popular. Em 2004 a música fez parte da trilha sonora do filme "Bridget Jones: No Limite da Razão" (Bridget Jones: The Edge of Reason).

I'm Not In Love (Eric Stewart/Graham Gouldman)



I'm not in love
So don't forget it
It's just a silly phase I'm going through
And just because I call you up
Don't get me wrong
Don't think you've gotten me
I'm not in love
No, no
It's because

I'd like to see you
But then again
It doesn't mean you mean that much to me
So if I call you
Don't make a fuss
Don't tell your friends about the two of us
I'm not in love
No, no
It's because

(Be quiet... Big boys don't cry...)

I keep your picture
Upon the wall
It hides a nasty stain that's lying there
So don't you ask me
To give it back
I know you know it doesn't mean that much to me
I'm not in love
No, no
It's because

Ooh, you'll wait a long time for me
Ooh, you'll wait a long time

I'm not in love, I'm not in love

domingo, 11 de setembro de 2011

Enquanto isso no mundo dos navegadores...

sábado, 10 de setembro de 2011

Kentucky: A Descoberta de Daniel Boone

Kentucky State Capitol Building em Frankfort
O estado de Kentucky estabelece renome através de quatro conquistas: a liderança nacional na produção do bourbon whiskey; o frango frito mais famoso do mundo, criado pelo Coronel Harland Sanders, fundador da rede de lanchonetes KFC (Kentucky Fried Chicken); o popular “Kentucky Barbecue Sauce” (Molho de Churrasco à Moda de Kentucky); e a anual corrida de cavalos em Louisville, denominada “Kentucky Derby”. 

O orgulho pelo churrasco em Bluegrass State (epíteto do estado) é evidenciado na cidade de Owensboro, sede do “International Bar-B-Q Festival” (Festival Internacional do Churrasco).

O vislumbre de Louisville
Iguarias como a carne caprina, a carne suína e o milho, são indispensáveis para o deleite dos cidadãos de Kentucky.

Cumberland Falls
Espeleólogos deixam como sugestão aos turistas que não sofrem de claustrofóbia, visitarem o Mammoth Cave National Park, um parque nacional com o mais longo conjunto de labirintos subterrâneos do mundo.

O riverboat Belle of Louisville
Agora, se você é um turista em busca de heranças históricas, embarque a bordo da Belle of Louisville e sinta-se como Mel Gibson e Jodie Foster no filme Maverick (1994).

Outono em Lexington
Ainda em Louisville, os amantes dos esportes tem uma atração imperdível, o Louisville Slugger Museum, uma construção na parte central da Main Street com um imenso bastão de baseball medindo espantosos seis andares de altura. Para quem almeja cultura, vá em direção a East Washington Street e visite a casa de Thomas Edison.

Um velho moinho em Lexington

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cream Of Celery Soup

Sentindo um vazio frio dentro de você? Agora não mais, pois eis que trago a Sopa Cremosa de Salsão, uma tradição norte-americana que foi introduzida em Michigan por volta da década de 1870

Sua origem remonta a Londres do século XVIII, uma vez que faz parte de antigos cardápios de restaurantes e clubes do referido período.

Como acompanhamento, sugiro croûtons ou nozes partidas, e para  harmonização do vinho, recomendo um Sauvignon Blanc.




Rendimento: 04 pessoas

Ingredientes
  • 03 xícaras (chá) de água potável (aproximadamente 750 ml)
  • 01 xícara e ½ (chá) de salsão picado (aipo)
  • 01 batata pequena, descascada e cortada em cubos
  • 01 cenoura pequena, descascada e cortada em cubos
  • ½ cebola pequena picada
  • 03 colheres e ½ (chá) de sal
  • 02 colheres (sopa) de manteiga sem sal (40 g)
  • 02 colheres (sopa) de farinha de trigo (15 g)
  • 03 xícaras (chá) de leite integral quente (aproximadamente 750 ml)
  • Pimenta-do-reino branca moída na hora a gosto

Modo de Preparo
  1. Em uma panela, adicione a água, o salsão, a batata, a cenoura, a cebola e 03 colheres (chá) de sal. Cozinhe por cerca de 20 minutos ou até que os vegetais estejam "al dente" ou tenros.  Transfira o conteúdo da panela para um liquidificador e bata até obter um purê liso. Reserve.
  2. Numa outra panela em fogo médio, prepare o molho branco (béchamel), derretendo a manteiga e acrescentando a farinha de trigo. Mexa e cozinhe até farinha adquirir uma cor acastanhada. Tempere com o sal restante e a pimenta-do-reino branca.
  3. Remova a panela do fogo e junte o leite, mexendo constantemente. Retorne a panela ao fogo para engrossar o molho, sem parar de mexer, até que comece a borbulhar (cerca de 12 minutos).
  4. Acrescente o purê e mexa para incorporá-lo ao molho branco. Continue o cozimento por mais 5 minutos. Corrija o sal se necessário e sirva em seguida.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Os 10 Maiores Vocalistas do Rock

A divina dádiva da voz perfeita é algo extremamente raro, uma graça que Deus reservou para poucos mortais. O tocar celestial nas cordas vocais dos homens se deu antes mesmo da aventura humana na Terra, pois, querubins e serafins agraciavam o Reino dos Céus com cânticos gloriosos. Eis que surge então o rock'n'roll, revelando ao longo de sua modesta vida terrestre, tenores e barítonos com vozes inigualáveis em harmonia. 

Para homenagear tais ícones afortunados, ousei classificar os 10 maiores vocalistas que já existiram no universo do hard rock, do glam rock e do metal, mesmo que alguns deles não estejam mais conosco ou perderam a potência vocal devido aos excessos na carreira. A seleção abaixo não é um rank, portanto, não estou classificando quem canta melhor, apenas homenageando tais estrelas do rock. 

Além dos que se fazem presentes aqui, gostaria de deixar registrado que aprecio de igual modo os vocais de Ian Gillan, Chris Cornell, Colin Hay, Ronnie James Dio, Rob Halford, Joe Cocker, Peter Cetera, Eddie Vedder, Don Henley e Roger Waters. Vamos deixá-los para uma segunda lista.

FREDDIE MERCURY
Freddie Mercury é de longe o maior vocalista que o mundo já viu e uma das maiores perdas da música. Em 1946, Farrokh Bulsara, um ilustre nascituro de Zanzibar, surgiria para encantar o rock britânico a lado de John DeaconRoger Taylor e Brian May.

DAVID COVERDALE
A glória de David Coverdale chegaria após sua passagem pelo Deep Purple, iniciada com o memorável surgimento da banda Whitesnake. Que homem não gostaria de ter a voz de Coverdale? Imagine conquistar uma mulher sussurrando “Is This Love” ao pé do ouvido.

KLAUS MEINE
Tive o prazer de estar na última apresentação da banda Scorpions no Brasil, e o que constatei foi um Klaus Meine com potência vocal similar ao começo de sua carreira, algo que deixaria qualquer um estupefato! O vocalista alemão pode ser considerado um guerreiro do hard rock, haja vista que superou uma delicada cirurgia nas cordas vocais após a turnê Animal Magnetism em 1981.

BLAD DELP
Em 2007, um fatídico suicídio deixaria um enorme vazio no universo do rock. A talentosa luz do vocalista Blad Delp se apagava, ficando para trás uma fantástica carreira multifacetada promulgada pela banda norte-americana Boston.

BRUCE DICKINSON
Mas que po#%a Bruce! Campeão de esgrima pelo Reino Unido, bacharel em história pela Universidade de Queen Mary, piloto da aviação comercial britânica, empresário de sucesso, futebolista amador, renomado compositor e o maior vocalista que o heavy metal já viu, qualificações que fazem de Bruce Dickinson um artista único.

DAVID BOWIE
Parece que foi instalada na Inglaterra, uma fábrica para gerar excelentes vocalistas, e, inserido neste contexto, encontra-se o vozeirão de David Bowie. Não é de surpreender que o artista fizesse um fabuloso dueto com ninguém menos que Freddie Mercury. O "camaleão do rock" não arrebata fãs apenas pela aparência mutável, mas por sua voz que migra dos incríveis agudos aos depressivos baixos.

JON BON JOVI
Para aqueles que não apreciaram a minha escolha, tirem a calça e pisoteiem a vontade, pois Jon Bon Jovi veio para ficar, e que a beleza do vocalista não ofusque seu talento inato. Parece que a experiência adolescente no coral da igreja Batista surtiu efeito, e se ainda assim, alguém tiver alguma dúvida das qualidades vocais do artista, ouça "Bed Of Roses" ou "Blaze Of Glory".

SAMMY HAGAR
Há quem prefira David Lee Roth no Van Halen, mas em minha opinião o vocal rouco de Sammy Hagar é único e incomparável, características que trouxeram mais maturidade a banda, e os monstruosos hits "Dreams" e "Right Now" não me deixam mentir.

ROBERT PLANT
A avassaladora extensão vocal de Robert Plant vai muito além das alturas alcançadas pelo inflável do Led Zeppelin, chegando a estratosfera do rock'n'roll, algo tão icônico quanto ao movimento a qual pertence. Um vocalista com mais alma do que técnica, o que resultou em calos vocais irreversíveis, mas nada que apague seus clássicos uivos, gemidos e agudos que tanto apreciamos ao longo de décadas.

STEVE PERRY
Apelidado de "The Voice" pelos fãs, o californiano Steve Perry nunca deixou de acreditar, passando de técnico de som ao status de vocalista-celebridade graças a carreira construída com o Journey. Perry é mais um artista completo, pois revela talentos como pianista, compositor, guitarrista e até baterista. O convite para participar da canção "We Are The World" em 1985 não foi por falta de qualidades, não acham?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cohiba Behike: O Melhor Charuto do Mundo

No último domingo tive a satisfação de apreciar o melhor charuto do mundo, o cubano Cohiba Behike.

O prazer tornou-se ainda mais completo por ser um querido presente de um amigo, meu futuro cunhado Ninno Moura.

Não sou especialista em charutos como sou conhecedor da gastronomia, mas a título de aprendizado resolvi pesquisar para saber o que difere este habano dos demais que já experimentei.

O que vou dizer agora pode horrorizar algum veterano de baforadas, mas não tenho predileção pelo Cohiba tradicional como a maioria tem, por achar que sua robustez beira o fel.

Sempre gostei do Partagas e do Bolivar, entretanto, após fumar um Cohiba Behike Laguito nº 6, a minha impressão mudou drasticamente. Em apenas duas circuladas com o maçarico aceso, senti que a combustão havia se desenvolvido de forma natural, sem exigir qualquer esforço desmedido para dar vida àquele nobre charuto.

A essência gasosa do passado cubano era extraída a cada puxada, fazendo-me perceber que tinha em mãos um charuto aerado, contrapondo o tamanho da bitola.

Entre licores e divertidas conversas no terraço do apartamento do meu caríssimo amigo, quando me dei conta meu BHK 56 estava quase no fim, e ao olhar para o lado, minha namorada com semblante de pidona por muito pouco não experimentou o renomado Cohiba Behike.

Posso dizer que o trançado das folhas na região da boquilha foi feito de maneira especial, já que concedeu leveza ao charuto, mas acredito que o grande segredo está no quarto preenchimento de tabaco (“Fortaleza 4”), chamado Medio Tiempo, cuja as folhas são oriundas da parte superior da planta, o que o torna raro, pois nem todas as plantas de tabaco as desenvolvem, apenas de 10 a 15%.

Bom, é uma grande falta de educação procurar saber o preço de um regalo, portanto, deixo aos interessados a curiosidade de descobrir em outras vizinhanças.
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