Desde que a moeda e a cédula de dinheiro foram concebidas pelo homem, sentimentos como avareza, cobiça, ganância e inveja, tornaram-se ainda mais latentes na história humana, atributos que serviram de indumentária para o capitalismo moderno.
Basta lembrar do comportamento de um famoso personagem da Disney chamado Tio Patinhas, para logo o associarmos com a degradação humana ante o fascínio pelo dinheiro. A história nos mostra que Jesus Cristo fora traído por um mundano punhado de moedas de prata, que piratas abordavam as naus em busca das famigeradas e cobiçadas pilhagens, enquanto que, por séculos, banqueiros e políticos enriqueceram através do dinheiro alheio. Mas afinal, como tudo isso começou ou melhor dizendo, quando foi que nos perdemos para Mamon?
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Na Roma Antiga, o sal tinha considerável importância econômica, tanto que os soldados eram pagos com a referida iguaria, que por eles denominava-se salarium, daí a origem da palavra salário que usamos até hoje. A primeira cunhagem de moeda que se tem documentado aconteceu há 2 mil anos, num pequeno país da Ásia Menor chamado Lídia. Com a ausência da Internet banda larga, a notícia se espalhou vagarosamente, então, ao longo de séculos, outros países copiaram e aperfeiçoaram o sistema.
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Os desenhos impressos nas faces das moedas em geral representavam a autoridade governamental, mas também podiam levar signos iconográficos de uma cultura, tais como as moedas gaulesas, com árvores, cavalos e porcos
No Brasil, as moedas surgiram no reinado de Dom Pedro II como cópia do sistema monetário de Portugal: ouro (dobrão), prata (patacas) e bronze (vintém). E por falar nisso, tivemos tantas moedas diferentes que muitos nem se lembram mais, contudo, para finalizar esta "econômica" postagem, eis os nomes de cada uma com suas respectivas datas de circulação: Real (até 1942), Cruzeiro (1942-1967), Cruzeiro Novo (1967-1970), Cruzeiro (1970-1986), Cruzado (1986-1989), Cruzado Novo (1989-1990), Cruzeiro (1990-1993), Cruzeiro Real (1993-1994) e o Real (1994 até hoje). Para quem não se recorda, o Plano Cruzado do Sr. José Sarney foi um dos piores momentos vivenciados pela sociedade brasileira, graças a uma inflação estratosférica aliada às gigantescas despesas na máquina pública.
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