Bem vindo!

Tu que és um andarilho virtual na constante busca pelo conhecimento e diversão, celebre a vida conosco! Junte-se à nossa lareira, venha beber uma taça de vinho ou esfriar-se em uma grande caneca de cerveja, faça novos amigos ou solidifique velhas amizades.

"Sem comer e sem beber ninguém se cobre de glória" (provérbio viking).

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

04 de Outubro: O Dia do Respeito à Vida Animal

O dia em que se comemora o aniversário do santo padroeiro dos animais, São Francisco de Assis, é também a data de conscientização do respeito à vida animal. Façamos desta memória inserida em nosso calendário, o mover para boas iniciativas em prol dos animais, bem como a chance de mudar velhos hábitos, a fim de que nós, seres supostamente evoluídos em inteligência, sejamos as sentinelas do bem estar da vida terrestre em sua vasta magnitude.

"Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima" (Alphonse de Lamartine)

"A proteção dos animais faz parte da moral e da cultura dos povos." (Victor Hugo)

"A compaixão pelos animais é uma das mais nobres virtudes da natureza humana." (Charles Darwin)

"Quando um homem aprende a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante." (Albert Schweitzer)

"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados." (Mahatma Gandhi)

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)

"Se vemos coisas erradas ou crueldades, que temos o poder de evitar e nada fazemos, nós somos coniventes." (Anna Sewell)

"Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma." (Pitágoras)

"A não-violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objetivo de toda evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do planeta, nós continuaremos selvagens." (Thomas Edson)

"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." (Dr. Louis J. Camuti)

"Não importa se os animais são incapazes ou não de pensar. O que importa é que são capazes de sofrer." (Jeremy Bentham)

"Antes de ter amado um animal, parte da nossa alma permanece desacordada." (Anatole France)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Faça Seu Jantar Sedutor: 10 Dicas Essenciais

A Dama e o Vagabundo (Animação da Disney)
O Dia dos Namorados é uma ótima data para se aventurar na cozinha e agradar a pessoa amada, mas que não seja um momento isolado, façamos do cotidiano a oportunidade para boas surpresas. 

Para facilitar seu encontro sedutor, elaborei uma checklist contendo 10 dicas que será de grande ajuda.

  1. Antes de tudo coloque seu lar em ordem, arrume a bagunça e se possível receba a convidada (ou convidado) com a cozinha limpa, deixando a louça suja para depois (não corte o clima lavando os pratos logo após o jantar).
  2. Providencie arranjos florais em pontos estratégicos ou simplesmente presenteie a amada com um buquê de flores.
  3. Prepare o banheiro com toalhas macias, sabonetes líquidos bem perfumados e pequenos frascos de antisséptico bucal (um hálito fresquinho é bem melhor pra beijar).
  4. Acenda uma boa quantidade de velas charmosas, espalhando-as por todo ambiente ou direcionando-as da entrada até a mesa. Há inúmeras formas de deixar o ambiente sensual: disponibilize botões de flores e velas flutuantes em um vasilhame de vidro com água, você poderá fazer o mesmo em um copo longo, só que com pétalas de rosas. Se as velas forem de diferentes tamanhos e cores, coloque-as em um prato bonito e complete-o com grãos (feijões, lentilhas ou grão-de-bico).
  5. O cardápio deve ser leve em temperos, portanto, use com parcimônia cebola, alho e sal. Se você não tem experiência na cozinha, não tente impressionar com pratos difíceis, escolha algo mais simples, uma boa sugestão é a noite de queijos e vinhos.
  6. Se o jantar for composto por pratos da culinária asiática ou exótica, escolha um incenso para aprimorar a temática.
  7. Prepare as taças e a champagne brut para servir logo na chegada. A temperatura ideal para o espumante é entre 8 a 10ºC.
  8. O repertório musical deve ser romântico ou pelo menos lounge. Há excelentes opções disponibilizadas aqui mesmo na Taverna do Peregrino, como a playlist Baladas Românticas (a partir do dia 12 de junho no blog) e a playlist Provocação.
  9. Utilize toalha branca ou jogos americanos de cores únicas, toalha estampada é coisa da casa da vovó. O sousplat é uma opção elegante para evitar que o prato vá direto à mesa.
  10. Para acompanhar a sobremesa, escolha um bom licor, vinho doce ou finalize a noite com champagne demi-sec
O intuito dessas dicas é construir sua atmosfera romântica, fora isso, o restante com vocês.

domingo, 10 de junho de 2012

Mocha Pots de Crème

Para embalar a temática promovida pela minha última postagem (reciclada) e a semana do Dia dos Namorados, eis que trago aos amigos da Taverna do Peregrino, uma deliciosa e popular sobremesa das cafeterias ocidentais, criada a partir da fusão do café mocca com a tradicional mousse de chocolate. 

Não tem quem não goste, seja você um viciado em café ou chocólatra incorrigível.



Rendimento: 08 pessoas

Ingredientes
  • 225 g de chocolate amargo picado
  • 475 ml de leite
  • 01 colher (sopa) de café instantâneo
  • 06 colheres (sopa) de açúcar refinado (75 g)
  • 02 colheres (chá) de essência de baunilha
  • 02 colheres (sopa) de licor de café
  • 07 gemas de ovos

Acessórios
  • 08 ramequins

Modo de Preparo
  1. Numa panela em fogo médio, junte o café instantâneo, o açúcar e o leite. Deixe levantar fervura, sem parar de mexer, até o café e o açúcar ficarem totalmente dissolvidos.
  2. Retire a panela do fogo e adicione o chocolate. Mexa até obter um composto homogêneo.
  3. Acrescente a essência de baunilha, o licor de café e volte a mexer.
  4. Em uma tigela, bata as gemas ligeiramente e com cuidado, junte-as ao creme de chocolate, envolvendo-as bem.
  5. Distribua o creme de chocolate nos ramequins. Disponha os ramequins em uma fôrma com água de modo que chegue na metade dos potinhos.
  6. Leve a fôrma ao forno pré-aquecido em temperatura baixa (160ºC) por aproximadamente 30-35 minutos. Retire a fôrma do forno e deixe esfriar por completo. Guarneça a sobremesa com chantilly e morangos no momento de servir.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Chocolate: Vem se Lambuzar

A história do fruto do cacaueiro remonta há cerca de três mil anos, através do mítico passado asteca e de sua bebida denominada “tchocolatl”, oferenda à divindade da lua, Quetzalcatl, a qual concedia força e vigor aos seus fiéis. 

O cacau também serviu de moeda corrente entre os astecas, 100 sementes equivaliam a um bom escravo, enquanto 10 sementes comprava-se um coelho. 

A descoberta desta delicia pelos caucasianos deu-se em 1502 pela quarta viagem de Cristovão Colombo ao Novo Mundo (as Américas), contudo, foi Hernando Cortez, um conquistador espanhol, que atribuiu maior valor a descoberta. 

Após 150 anos a novidade se propagou por toda a Europa, causando burburinhos entre a nobreza francesa, inglesa, alemã e italiana. A primeira chocolataria surgiu em Londres, na Inglaterra de 1657, através do empreendedorismo de um francês que buscava deleitar nobres e abastados com o paladar impar do chocolate em bebida, da mesma maneira, o primeiro tablete da saborosa guloseima originou-se no referido país, em 1847 para ser exato, fabricado pela empresa Fry&Sons.

O termo "chocólatra" define o compulsivo por chocolates

No Brasil, a cultura do cacau inicia-se em 1746, intermediado por um colono francês chamado Louis Frederic Warneaux, cuja iniciativa foi levar algumas sementes até a Bahia. Os primeiros fazendeiros de cacau tiveram uma árdua tarefa para limpar as florestas em busca de áreas de plantio, o que resultou na expressão "contaminado pela febre do cacau", como podemos ver nas palavras de Jorge Amado: "Ele não vê a floresta... sufocada por plantas rasteiras e trepadeiras e por árvores centenárias, habitada por animais selvagens e aparições. Vê apenas campos plantados com árvores de cacau, renques direitos de árvores cheias de frutos dourados, maduros e amarelos. Vê plantações a empurrar a floresta para trás e a estender-se até o horizonte."

Cartaz do filme "Chocolate" com Johnny Depp
Para os chocolatiers o cacaueiro merece o mesmo tratamento e consideração que a parreira, a começar pelo terroir e a colheita, pois segundo os especialistas, tais fatores influenciam no sabor final do produto. 

Entre os chocolates mais famosos do mundo, destacam-se belgas, suíços e franceses, mas não devemos ignorar os demais países, o Brasil, por exemplo, vem ganhando espaço na confecção de chocolates artesanais com frutas típicas da Amazônia. Em regra geral, os chocolates em tabletes são comercializados em quatro sucintas categorias: Chocolate Amargo ou Meio-Amargo (deverá conter um mínimo de 34% de cacau puro, mas os melhores exigem entre 60-80%), Chocolate para Coberturas (contém 32% de manteiga de cacau), Chocolate ao Leite (normalmente possui alto teor de açúcar e baixa quantidade de cacau, cerca de 20%) e o Chocolate Branco (basicamente é manteiga de cacau com leite, açúcar e aromatizantes).

Um fato inquestionável é que ao longo de sua trajetória, o chocolate tornou-se essencial para a vida do homem e fonte de inspiração para filmes e novelas, presente em películas como “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (Willy Wonka & The Chocolate Factory, 1971) do diretor americano Mel Stuart, “Chocolate” (Chocolat, 2000) do diretor sueco Lasse Hallström e no folhetim brasileiro “Chocolate com Pimenta” (2003-2004), de Walcyr Carrasco.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O Simbolismo dos Números: Parte III

Kabbalah: Altamente fundamentada na numerologia
Para os astecas o número nove representava os estágios para se alcançar a plenitude da alma, geralmente figurado pela imagem de um templo com nove andares.

Como todos já sabem, tal expressão numérica se reflete no tempo de gestação humana, mas também vem com o simbolismo de ser o poder triplo do três, como as tríades das nove ordens de anjos.

Na cultura chinesa o número nove representa sorte, uma vez que é a quantia de esferas celestiais. Já para os nativos norte-americanos o nove se traduz na lua, mudanças e movimento.

Distante das salas de aula, o numero dez é pouco mencionado, contudo, sua maior visibilidade se deu com a representação do poder divino e seus ditames celestiais na cultura judaico-cristã, Os Dez Mandamentos de Deus. Para os nativos norte-americanos tal número representa o intelecto. Aquém desta escopo espiritual, a iconografia do número dez vem figurar no número de mandamentos dos escoteiros e dos ensinamentos de Maquiavel.

O número doze é sem dúvida intrigante, pois represente a realização universal, o número das tribos de Israel, o número de discípulos de Cristo, o número de frutos da Árvore da Vida, os Doze Trabalhos de Hércules (Herácles), e o número de constelações ou signos do Zodíaco.

Não podemos nos esquecer que o doze é o número de meses do ano, algo que representa o ciclo cronológico completo, mas também pode nos deixar um pouco aterrorizados, já que 2012 pode ser o fim da humanidade segundo o calendário maia.


Em regra geral o treze não é visto com bons olhos, pois é associado como um número de azar, seja pelo número de participantes da Última Ceia (um deles era o traidor Judas Escariotes), pela data da perseguição dos Cavaleiros Templários (sexta-feira, 13 de outubro de 1307) ou pelos treze espíritos do mal segundo a Kabbalah. Na Grécia Antiga o número treze representava a décima terceira deidade ou simplesmente Zeus. Trata-se também do número mais importante na antiga astronomia mexicana, bem como representa a figura da Mulher Formosa para os nativos norte-americanos.

Espero que tenham gostado desta matéria dividida em três postagens, acredito que por mais que conheçamos muitas coisas, sempre há espaço para se aprender mais. Crendices ou não, devemos respeitar a numerologia, pois não se pode negar que está inserida em quase tudo que vemos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Simbolismo dos Números: Parte II

Difusor do pentagrama: O ocultista inglês Aleister Crowley
Macrologicamente falando, não se pode negar a vasta influência da numerologia na cultura humana, seja cético ou devoto religioso, há qualquer momento você poderá ser envolvido por ela. Exemplificando isto, vemos o universo artístico e o campo publicitário como grandes fomentadores da mítica dos números, mesmo que algumas vezes com adereços subliminares, buscam sucesso através de combinações favoráveis.

A partir do número cinco o misticismo da numerologia começa a ganhar proporções ainda maiores, já que a quinta posição numérica representa as cinco dimensões do universo, o emblema da realeza maçônica, a deusa assíria Ishtar, a deusa grega Vênus, além de formar o maior símbolo do ocultismo e da crença Wicca, o pentagrama (ou a Estrela de Cinco Pontas). Nas culturas hindu e chinesa, tal ícone vem representar os cinco elementos da natureza (água, fogo, terra, ar e o espaço celeste). Para Pitágoras o cinco é o número da humanidade, uma vez que exprime o corpo humano com seus quatro membros e cabeça (cinco dedos), além dos cinco sentidos (tato, audição, olfato, visão e paladar). No entretenimento o número cinco definiu Os Irmãos Marx (Groucho, Gummo, Harpo, Chico e Zeppo) e os companheiros felinos do Manda-Chuva (Xuxu, Bacana, Batatinha, Espeto e Gênio).


O número seis pode ser demasiadamente controverso em significado, pois, tanto pode ser representado pela harmônica Estrela de Davi (Estrela de Seis Pontas ou Hexágono) como pode ser associado ao número da besta no Livro de Apocalipse, o infame 666. Para os chineses a expressão numérica vem definir o poder celestial e a longevidade, mas entre os nativos norte-americanos está relacionado aos ancestrais. Já a crença budista revela que o universo está cartografado em seis reinos de existência, enquanto a parapsicologia cita a existência de um sexto sentido.

O sete é disparado o número com maior significado místico e divino, não só por ser considerado a representação numérica de Deus, mas também pelas seguintes iconografias: Os sete pecados capitais,  as sete virtudes celestiais, os sete principais chakras do corpo humano, os setes planetas da antiguidade (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno), os sete galhos da árvore cósmica xamânica, os sete céus e os sete infernos do islamismo, os sete sábios da Grécia Antiga (Sólon, Pítaco, Quílon, Tales de Mileto, Cleóbulo, Bias e Periandro), os sete deuses de luz e os sete deuses das trevas do Egito Antigo, as sete cores do arco-íris, o Ano-Novo judaico começa no sétimo mês, e por quantas vezes devemos perdoar o próximo no Novo Testamento (70x7).

O oito quase converge para um significado comum entre crenças e filosofias, pois é o número do equilíbrio cósmico e consequentemente da causa e efeito. A quantidade de aros que formam a roda da vida (dharmachakra) no budismo e as pétalas da flor de lótus, ambas codificadas pelo número oito, mostram os caminhos para perfeição espiritual. Vale lembrar que na crença hindu a deidade Vishnu possui oito braços que correspondem aos oito guardiões do espaço, enquanto o número oito deitado representa o infinito. Há ainda a estrela de oito pontas (a Estrela de Ishtar), utilizada como guia entre babilônicos e fenícios.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Simbolismo dos Números: Parte I


A Estrela de Davi ou Estrela de Seis Pontas: Emblema do judaísmo

Gerar argumentos acerca da simbologia dos números na sociedade humana é de longe uma tarefa complexa, que exigiria linhas e mais linhas, sem previsão de esgotamento do tema em questão.

Os números não são meramente uma iconografia para a matemática ou geometria, pois estão intrinsecamente ligados com princípios cósmicos e religiosos, ditando ordem a um universo aparentemente dominado pelo caos.

Pitágoras (569-475 a.C.) já dizia que os números governam todas as coisas, algo que pode ser ratificado com a ciência moderna, contudo, não obstante, há a numerologia dos antepassados, regada a muito misticismo e com possíveis explicações para nossas indagações filosóficas.

Bom, se você já leu esta singela introdução, com certeza ficou na expectativa pela associação cultural dos principais números da história humana (de zero a treze), todavia, para a matéria não ficar excessivamente morosa e longa, a dividirei em três postagens.

O zero representa o número neófito na geometria, já que nem no Antigo Egito havia hieróglifo correspondente.

Para os babilônicos, o zero era o espaço em branco no infinito onde todas as coisas se formavam ou retornavam, um conceito similar a cultura maia, simbolizado pela espiral, que se traduzia na vida uterina.

O número zero pode ser atribuído a potencialidade completa, bem como ao fracasso absoluto.


Para Pitágoras, o número um representava o princípio masculino, possivelmente por aparentar um falo ereto, uma relação um pouco divergente das crenças monoteístas, que atribuíam a imagem de Deus ao símbolo.

Em regra geral, na sociedade humana, o número um vem classificar a importância de um individuo, seja como primogênito ou como campeão de uma competição. Trata-se também do ícone da unificação, que se traduz em juntar forças para um interesse em comum: "Sejamos um nessa empreitada" ou "Um por todos e todos por um".

O símbolo da dualidade entre bem e mal, bom e ruim, herói e vilão, luz e trevas, homem e mulher, espírito e matéria, criador e criatura, falso e verdadeiro, beleza e feiura, amor e ódio, ordem e caos.

O número dois é sem dúvida o alicerce de toda a numerologia chinesa, já que na crença taoísta, o “yin e yang” representa a polaridade que orquestra o universo.

Segundo Pitágoras tal número vem representar o princípio feminino.

Quando se menciona o número três, em primeiro momento nossa mente nos traz a imagem dos Três Reis Magos, dos Três Mosqueteiros, dos Três Porquinhos ou dos Três Patetas, entretanto, tal símbolo, representa muito mais que tudo isso, pois expressa os aspectos da vida, como: passado, presente e futuro; mente, corpo e alma; nascimento, vida e morte; e as três formas de amar no grego (eros, filéo e ágape). Na crença judaico-cristã o número três representa a santíssima trindade (Elohim): Deus-Pai, Deus-Filho e Espírito Santo. Obviamente a forma do triângulo está conectada ao número três.

O número quatro é abundante em ícones, tendo como principais os pontos cardinais, as fases da lua, os elementos da natureza, as estações do ano, o quadrado, a base piramidal e a cruz.

No cristianismo o número quatro revela um presságio punitivo com os Quatro Cavaleiros do Apocalipse (Peste, Guerra, Fome e Morte).

Para o Islamismo tal número está relacionado a matéria, enquanto para os nativos norte-americanos representa a harmonia.



Aguardem a próxima postagem, pois mostrarei alguns significados para os números cinco, seis, sete e oito.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Gatos & Caixas


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Gato Felix: De tirinha a ícone clubber

Em 1919 surgia o primeiro astro dos desenhos animados, o Gato Felix (Felix The Cat). Criado pelo norte-americano Otto Messmer (1892-1983) com a co-autoria do australiano Pat Sullivan (1885-1933), o felino ainda sem sua bolsa mágica, estrelou inicialmente nas animações Feline Follies e Musical Mews, todavia com um nome diferente, Master Tom.

O sucesso rendeu a aparição em uma nova produção no mesmo ano, Adventures of Felix, desta vez com o nome definitivo que lhe trouxe a fama. Felix figurou em 150 curtas-metragens antes do advento do som nas animações.

Posteriormente, a King Features promoveu as tiras do Gato Felix em mais de 250 jornais por todo o mundo, entretanto, foi através da ajuda de um jovem cartunista chamado Joe Oriolo que o felino adquiriu nova aparência, sua tão conhecida bolsa mágica, seus amigos e rivais malucos, como o sinistro Professor, o nerd Poindexter, o esquimó Vavoom e Rock Botton.

Otto Messmer, o verdadeiro criador do Gato Felix 
Atualmente o Gato Felix tornou-se badalado entre os clubbers, um ícone da moda alternativa, que emprestou seu estilo vintage e sua cor monocromática para coleções de roupas, acessórios e até tatuagens. Lembro-me que há alguns anos atrás a grife brasileira Triton lançou uma bela coleção temática do Gato Felix, inclusive com direito a uma réplica da bolsa mágica. Cheguei a ter uma blusa desta coleção, mas logo em poucos meses de namoro, minha namorada Vivi a confiscou.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Terroir

Bom, não sei se você já esteve inserido em uma conversa com apreciadores de vinhos e ouviu o termo terroir ser mencionado, tão pouco sabendo seu significado.

Não é motivo para se sentir depreciado, pois a palavra de origem francesa, não expressa seu minucioso sentido na primeira consulta ao dicionário.

O terroir para um vinhedo (plantação de parreiras) se traduz na harmônica combinação de clima, topografia e solo, que resulta na modelação do caráter das vinhas. Sintetizando, o terroir seria o ecossistema do vinhedo.
 
Mas afinal, o que isso muda no vinho? 

Exatamente tudo, haja vista que pequenas alterações podem modificar o sabor do vinho, deixando-o menos robusto.

O calcário, por exemplo, é um ótimo solo no cultivo de vinhas  Chardonnay.

Atualmente na França, há um empasse na questão dos fertilizantes influenciarem as características do vinho e contaminarem o solo para futuras colheitas.

Neste diapasão de incertezas, o vinho orgânico vem ganhando força e preço, uma vez que existam poucos viticultores do gênero.

Para finalizar, uma curiosidade interessante é a respeito do solo ideal no terroir que deve ter baixa fertilidade, a fim de evitar o crescimento excessivo das folhas, o que resultaria em frutos pobres.

Espero que tenham gostado desta breve explicação acerca do tema, durante a jornada de vida deste blog, irei diluir mais conhecimento sobre o fascinante universo dos vinhos.
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