Bem vindo!

Tu que és um andarilho virtual na constante busca pelo conhecimento e diversão, celebre a vida conosco! Junte-se à nossa lareira, venha beber uma taça de vinho ou esfriar-se em uma grande caneca de cerveja, faça novos amigos ou solidifique velhas amizades.

"Sem comer e sem beber ninguém se cobre de glória" (provérbio viking).

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Barreado

Barreado é um tradicional cozido da culinária paranaense com raízes lusitanas. O fogão à lenha é a sua forma original de cocção, bem como a vedação do caldeirão poderá ser feita com as características do campo se assim você desejar.

Tampe-o com uma folha de bananeira previamente sapecada na chapa para amolecer e amarre-a com um barbante grosso nas bordas, então, coloque a tampa e vede-a com uma mistura de cinza do fogão, farinha de mandioca e água fervente, para dar a liga.

Rendimento: 08 pessoas

Ingredientes
  • 2 kg de carne bovina (maminha de alcatra ou patinho)
  • 300 g de toucinho defumado em cubinhos
  • 500 g de tomate maduro, sem pele e sem sementes, picado
  • 500 g de cebola picada
  • 06 dentes de alho amassados
  • 02 folhas de louro cortada em pedaços
  • ½ xícara (chá) de cheiro-verde picado (40 g)
  • ½ xícara (chá) de água (120 ml)
  • 02 colheres (sopa) de vinagre de vinho tinto (30 ml)
  • 01 colher (chá) de cominho em pó ou a gosto
  • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • Farinha de trigo ou de mandioca (para vedar a panela)
Acessório
  • 01 caldeirão ou panela grande com boa vedação (evite panelas com a tampa amassada) 

Modo de Preparo
  1. Na antevéspera, limpe a carne retirando toda a gordura e corte-a em cubos de 3 cm. Disponha a carne numa tigela e tempere com o vinagre, o cominho, sal e pimenta-do-reino. Tampe a tigela com papel-filme e reserve na geladeira para marinar até o dia do preparo.
  2. Numa tigela à parte, prepare o tempero, colocando o tomate, a cebola, o alho, o cheiro-verde e o louro. Misture bem e reserve da mesma forma.
  3. Na véspera, coloque alternadamente no caldeirão, camadas de carne, tempero e toucinho até os ingredientes terminarem. Regue com a água, tampe a panela e deixe a carne descansar por 2 horas.
  4. Enquanto isso, prepare uma pasta grossa misturando a farinha com um pouco de água, numa quantidade que deverá vedar a tampa do caldeirão.
  5. Pegue essa pasta aos poucos e vá vedando a abertura entre a tampa e o caldeirão para evitar a saída do vapor durante o cozimento. Coloque um peso por cima para fazer pressão e garantir que a tampa não escape (utilize 1 lata de óleo ou um peso similar).
  6. Leve o caldeirão para cozinhar ao fogo brando por cerca de 4 horas. Se durante o cozimento escapar vapor por alguma fresta, vede novamente com mais um pouco de pasta feita com farinha e água.
  7. Tire o caldeirão do fogo e mantenha-o fechado durante a noite.
  8. No dia seguinte, remova a massa que está lacrando a tampa, com o auxílio de uma faca. Leve o caldeirão ao fogo para aquecer o barreado e, com uma concha de feijão, amasse um pouco a carne para desmanchá-la. Sirva em seguida.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Paraná: Caldeirão Étnico de Belezas Naturais

Cataratas de Foz do Iguaçu
Organização e beleza são os principais predicativos do Paraná, uma terra constituída pela força dos imigrantes portugueses, espanhóis, alemães, poloneses, holandeses, ucranianos, russos, ingleses, árabes, japoneses e chineses. 

Para os paranaenses, a culinária deve ser executada de forma lenta e meticulosa, um verdadeiro “slow food”, a fim de maximizar os sabores, como o Carneiro no Buraco da cidade de Campo Mourão e tradicional Barreado de Morretes, cuja origem mescla-se com a cultura açoriana. 

Ópera de Arame
A árvore símbolo do Paraná, o pinheiro, cede o fruto mais consumido nas populares festas juninas, o pinhão, que inclusive compõe o nome da capital, Curitiba, que em tupi-guarani significa “muito pinhão”. 

Ilha do Mel (foto de Marcos van Ray)
E por citar Curitiba, vale à pena visitar o bairro gastronômico de Santa Felicidade, onde é possível degustar uma deliciosa herança italiana, o Frango Caipira com Polenta

Catedral Basílica Menor iluminada para o Natal
Criar um roteiro turístico pelo estado é fundamental incluir as Cataratas de Foz do Iguaçu, a Ilha do Mel em Paranaguá, a estação ferroviária em União da Vitória, o Salto São Francisco (a maior queda d’água do sul do Brasil) em Prudentópolis, a Ópera de Arame em Curitiba, a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória em Maringá (a mais alta da América Latina), o Jardim Botânico de Curitiba (o quarto maior herbário do País), o Parque Estadual de Vila Velha em Ponta Grossa, a arquitetura luso-brasileira de Antonina e o Teatro São João da Lapa (tombado pelo Patrimônio Histórico do Paraná em 1969).

Jardim Botânico de Curitiba

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Körözött

O Körözött é um tradicional aperitivo húngaro, que consiste em uma deliciosa pasta de queijo, tendo como principal condimento a cultuada páprica nativa. O preparo é bem simples e os ingredientes são relativamente fáceis de serem encontrados, talvez exceto pelo kümmel, mas hoje em dia acredito que grande parte dos empórios o comercializam. Como sugestão de vinho para harmonizar o prato deixo o Sauvignon Blanc ou um tradicional Royal Tokaji Furmint.


Rendimento: 10 pessoas (como entrada)

Ingredientes
  • 450 g de ricota
  • 200 g de manteiga sem sal
  • 02 cebolas médias bem picadas
  • 02 colheres (sopa) de mostarda
  • 02 colheres (sopa) de cebolinha francesa picada
  • 02 colheres (sopa) de páprica doce
  • 01 colher (chá) de páprica picante
  • 01 colher (chá) de kümmel 
  • Sal a gosto

Modo de Preparo
  1. Numa batedeira, bata a ricota com a manteiga até que ambos estejam bem incorporados.
  2. Agregue a páprica doce, a páprica picante e volte a misturar. Junte a cebola, o kümmel e tempere com sal.
  3. Transfira o Körözött para o utensílio que irá à mesa e polvilhe a cebolinha francesa. Sirva com fatias de pão levemente aquecidas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Os 10 Maiores Retrô-Hits do Pop-Rock Brasileiro

A seleção dessas músicas não se trata meramente de um gosto pessoal, mas de uma escolha baseada no termômetro radiofônico do inicio da década de 80, período que antecedeu nossa atual Constituição Brasileira. Muita bizarrice se oculta em alguns sucessos, contudo, não podemos negar que tais composições marcaram uma geração, seja pelo ritmo temporal ou pela moda evocada por seus interpretes.

VOCÊ NÃO SOUBE ME AMAR (BLITZ)
Em 1982, surge o primeiro hit da banda carioca "Você Não Soube Me Amar", faixa do álbum "As Aventuras da Blitz". A Blitz foi o pontapé inicial para inúmeras bandas do rock nacional, uma vez que seu estilo descontraído e sucesso promissor corroboraram para as gravadoras e rádios abrirem suas portas. 

BEAT ACELERADO (METRÔ)
O grupo paulistano Metrô foi a resposta brasileira para o movimento new wave cultuado em todo o ocidente, mérito da vocalista Virginie e do álbum "Olhar" de 1985.

URSINHO BLAU BLAU (ABSYNTHO)
Entoada pelo vocalista Sylvinho, a pegajosa e alegre música “Ursinho Blau Blau” conquistaria em 1983 as rádios e gosto popular brasileiro. Trata-se de uma das canções mais kitsch do pop-rock nacional.

MENINA VENENO (RITCHIE)
O anasalado sotaque britânico do cantor Ritchie revelava um quarto com abajur cor de carne, lençol azul e cortina de seda, de longe uma decoração brega de motel, mas para o álbum de 1983 seria sucesso garantido.

EVA (RÁDIO TÁXI)
Quando o iminente risco de uma guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética era algo preocupante, os cariocas da banda Rádio Táxi anunciaríam o fim da humanidade na Terra em 1983, com seu memorável hit “Eva”.

EU SOU FREE (SEMPRE LIVRE)
A banda de new wave formada apenas por mulheres, lançaria em 1984 seu hit mais icônico "Eu Sou Free" do álbum "Avião de Combate". O grupo carioca logo mostraria que a busca feminina por liberdade iria muito além do absorvente.  

SÓ PRO MEU PRAZER (HERÓIS DA RESISTÊNCIA)
Após a saída do Kid Abelha, Leoni e seus Heróis da Resistência lançariam em 1986, um álbum homônimo responsável por abrigar a balada roqueira “Só Pro Meu Prazer".

AGORA EU SEI (ZERO)
Em 1985 uma banda de rock pós-punk chamada Zero solidificaria sua carreira com o sucesso "Agora Eu Sei" do álbum "Passos no Escuro". O dueto de Guilherme Isnard com Paulo Ricardo rendeu boa projeção para a música.

NÓS VAMOS INVANDIR SUA PRAIA (ULTRAJE A RIGOR)
A bem humorada banda paulista de Roger Rocha Moreira invadiu o cenário musical e o moldou drasticamente, emplacando em 1985, um álbum repleto de sucessos criativos: "Nós Vamos Invadir Sua Praia".

COMO UMA ONDA (LULU SANTOS)
Em 1983 o grande sucesso do zen-surfismo rapidamente se propagou como “onda” nas rádios brasileiras, eternizando o segundo álbum do artista carioca.

sábado, 27 de agosto de 2011

A Origem da Guitarra Elétrica


Se não fosse a genialidade criativa de Lloyd Loar e Adolph Rickenbacker, provavelmente os shows de rock ‘n’ roll em grandes estádios, seriam reduzidos a meras apresentações acústicas para pequenos grupos de pessoas. 

Realmente um violão leva certa desvantagem se comparado a uma vigorosa percussão ou ao som de metais estridentes.

O primeiro passo para a mudança ocorreu em 1924, quando um engenheiro chamado Lloyd Loar, desenvolveu a ideia do captador magnético num momento laboral na fábrica de violões Gibson

Em um mundo de pessoas visionárias o dispositivo seria no mínimo curioso, mas para a ingerência da Gibson não surtiu interesse.

O futuro começou a tomar forma apenas em 1931, graças ao surgimento da primeira guitarra elétrica, a Frying Pan (frigideira) de Adolph Rickenbacker.

Produzida em alumínio fundido, corpo de madeira e equipada com um grande captador magnético, a Frying Pan foi criada originalmente para tocar músicas havaianas.

A adesão às melhorias do tradicional violão, só alcançaria resultado no final da década de 1930, nas mãos de talentosos artistas do jazz, como Charlie Christian.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Peter Schilling: Major Tom (Coming Home)

Em 1982 um grande sucesso do movimento new wave iria decolar da Alemanha para as rádios de todo o mundo.

O álbum “Fehler Im System” (Falha no Sistema) do artista germânico Peter Schilling conquistaria o público com sua quinta faixa “Major Tom (Völlig Losgelöst)”, cuja mensagem sobre exploração espacial agregada a elementos pop sintetizados, faria do single uma criação icônica da década de 80.

A releitura da obra de David Bowie logo se veria encurralada, pois era preciso vertê-la para o inglês o quanto antes, nisto, surge em 1983 uma versão americanizada do álbum alemão, “Error In The System” com o hit “Major Tom (Coming Home)”. 

Major Tom (Völlig Losgelöst)
A música ganhou até um novo videoclipe em solo americano, mostrando a rotina de astronautas rumo ao espaço sideral.
Major Tom (Coming Home)

Standing there alone,
the ship is waiting.
All systems are go.
"Are you sure?"
Control is not convinced,
but the computer
has the evidence.
No need to abort.
The countdown starts.

Watching in a trance,
the crew is certain.
Nothing left to chance,
all is working.
Trying to relax
up in the capsule
"Send me up a drink."
jokes Major Tom.
The count goes on...

4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...

Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
"What will it affect
when all is done?"
thinks Major Tom.

Back at ground control,
there is a problem.
"Go to rockets full."
Not responding.
"Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by."
There's no reply.

4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...

Across the stratosphere,
a final message:
"Give my wife my love."
Then nothing more.

Far beneath the ship,
the world is mourning.
They don't realize
he's alive.
No one understands,
but Major Tom sees.
"Now the light commands
this is my home,
I'm coming home."

Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming home...
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming, coming
home...
home.....

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Kriek: A Cerveja de Cereja

A adição de frutas em cervejas é algo totalmente atípico no mundo dos fermentados. 

Aqui mesmo no Brasil temos o chope de banana, uma invenção tropical comercializada no bar carioca Banana Jack, localizado em Ipanema, Rio de Janeiro.

Agora, se você procura tradição entre as cervejas de frutas, sem dúvida a Bélgica é a melhor fonte, especificamente Bruxelas com sua deliciosa Kriek (pronuncia-se “criqui”).

Em sua fabricação são adicionadas cerejas frescas, que produzem uma fermentação ácida na cerveja já pronta. Então, a fruta se dissolve na cerveja, e a levedura remanescente transforma a frutose em álcool.

O processo revela certa simbiose com a vinificação, sendo assim, o resultado é de uma cerveja mais próxima do vinho, envelhecida em tonéis de carvalho, escura e saborosa. Entre as mais apreciadas estão a Cantillon Kriek, a Timmermans Kriek, a Kriek Boon, a Hanssens Kriek, a 3 Fonteinen e a Belle-Vue Kriek.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paigu

Se na culinária americana encontramos as famosas costeletas ao molho barbecue (BBQ Ribs), a cozinha chinesa nos presenteia com o delicioso Paigu, uma versão oriental marinada com molho de soja, molho hoisin, vinho de arroz chinês, açúcar mascavo, mel, pimenta vermelha, purê de tomate, alho e gengibre.

Garanto a vocês que preparar o Paigu é extremamente fácil. Uma ótima receita para ser consumida como petisco em happy hours ou reuniões informais com amigos, indispensável quando combinada a uma boa cerveja.



Rendimento: 04 pessoas

Ingredientes
  • 1,5 kg de costeletas de porco (cortadas em três partes, medindo 5 cm de comprimento)
  • 05 cm de gengibre fresco bem picado
  • 04 dentes de alho bem picados
  • 02 pimentas vermelhas bem picadas
  • ½ xícara (chá) de molho hoisin (120 ml)
  • 03 colheres (sopa) de vinho de arroz chinês ou saquê (45 ml)
  • 03 colheres (sopa) de molho de soja (45 ml)
  • 01 colher (sopa) de açúcar mascavo
  • 01 colher (sopa) de mel
  • 02 colheres (sopa) de purê de tomate
  • 02 colheres (sopa) de gergelim torrado
  • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Modo de Preparo
  1. Na véspera do preparo, disponha as costeletas em uma panela grande com água e deixe levantar fervura. Reduza o fogo e cozinhe por 20 minutos. Escorra e deixe esfriar.
  2. Corte as costeletas entre os ossos para separá-las. Misture todos os outros ingredientes numa vasilha grande (exceto o sal, a pimenta-do-reino e o gergelim). Junte as costeletas cortadas e envolva-as bem, cobrindo com o molho. Tampe a vasilha e deixe marinando na geladeira por 24 horas.
  3. No dia do preparo, forre uma assadeira com papel-alumínio, pré-aqueça o forno em temperatura moderada (180ºC) e distribua as costeletas pela fôrma, despejando a marinada por cima. Tempere com sal e pimenta-do-reino moída.
  4. Deixe assar por 45 minutos, virando-as no meio deste tempo até que estejam bem douradas. Retire-as do forno, polvilhe o gergelim torrado e sirva em seguida como petisco.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ch’ou Doufu: O Tofu Fedorento da China

Posso apostar que muitos brasileiros, vegetarianos ou não, desconhecem esta intrigante iguaria chinesa, o ch’ou doufu

O termo em mandarim vem descrever o famigerado tofu fedorento, popularmente comercializado nas ruas de Hong Kong e Taipé

Como o próprio nome dá indícios, trata-se de um alimento com forte aroma, mas com sabor suave e levemente azedo. O paladar e a cor podem variar, dependendo da constituição da coalhada e da salmoura.

Geralmente preparado frito e servido com uma cobertura de molho picante, não obstante, pode ser apresentado cozido no vapor, acompanhado por legumes, ervas ou frutos do mar.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

China: Uma Imponente Nação de Sabores

A magnitude da Grande Muralha da China pode ser vista do espaço
Por trás da Grande Muralha da China se oculta uma cultura milenar, que almeja plenitude e satisfação, fixando os olhares nos pequenos detalhes, conforme a metáfora gastronômica do grande filósofo chinês, Lao Tzu: “Governar uma grande nação é como cozinhar um peixe pequeno”. 

O hábito alimentar do povo chinês pode ser comparado ao kung fu Shaolin, pois se divide estilos territoriais: a cozinha do norte, preconizada principalmente nas cidades de Beijing (antiga Pequim), Shantung e Tientsin, definida pela elaboração de pratos oleosos (sem serem enjoativos), pelo uso acentuado do alho e do vinagre e pela paixão das massas e pães à base de farinha de trigo; e a cozinha do sul, famosa pela deliberada adição da pimenta, pelo agridoce da culinária cantonesa e pela cultura do arroz e seus derivados (desde 1200 a.C.).

A iluminada vida noturna da moderna Shanghai
A cozinha chinesa trabalha com estímulos aos sentidos, esculturas em frutas e legumes aumentam ainda mais a atração visual de um prato, mas é a teoria da “harmonia dos alimentos” atribuída ao intelectual Yi Yin da dinastia Shang (1766 – 1045 a.C.) que a gastronomia chinesa enfatiza as propriedades dos alimentos na prevenção e cura de diversas enfermidades.

Hong Kong
Não poderia ser diferente no taoísmo, que rege o equilíbrio da alimentação através da simbologia Yin (princípio passivo, frio) e Yang (princípio ativo, quente). 

Beijing
Graças às viagens de Marco Polo à corte de Kublai Khan (século XIII), iniciou-se a difusão da cozinha chinesa no ocidente, presenteando a Itália com o fabuloso macarrão. 

A Cidade Proibida em Pequim
A wok e o hashi são os ícones da identidade chinesa na culinária, e iguarias como o Pato Laqueado de Pequim, o Frango Xadrez, o Yakisoba, o Rolinho Primavera, o Porco Agridoce, bem como, a valoração do chá, fazem desta gastronomia oriental uma das mais apreciadas no mundo.

Pescadores chineses no Rio Li em Guilin

domingo, 21 de agosto de 2011

Sapphire Martini

A vibrante apresentação do Sapphire Martini, mostra um drinque moderno e ao mesmo tempo elegante, ótimo para ser servido em um evento informal.

Para obter um melhor resultado, leve a taça e a garrafa de gim por 20-30 minutos no congelador.






Rendimento: 01 pessoa

Ingredientes
  • 02 doses de gim (100 ml)
  • ½ dose de Curaçao Blue (25 ml)
  • 01 cereja ao marasquino
  • 04 cubos de gelo
Acessórios
  • 01 taça de Martini
  • 01 coqueteleira com coador

Modo de Preparo
  1. Disponha na coqueteleira o gelo, o gim e a Curaçao Blue. Agite bem para misturar.
  2. Coloque a cereja no fundo da taça e despeje o drinque coado.

sábado, 20 de agosto de 2011

Ladytron: Destroy Everything You Touch

O pop eletrônico desde 1998 sofreu grandes inovações com o surgimento do quarteto britânico Ladytron, cujo nome foi inspirado em uma obra da Roxy Music.

A banda é formada por Reuben Wu (inglês com ascendência chinesa), Daniel Hunt (inglês), Helen Marnie (escocesa) e Mira Aroyo (búlgara).

O jovem grupo multiétnico revela como principal característica a irreverência, já que em seu estilo, fazem-se presentes o timbre vocal da música eletrônica do Leste Europeu culminado com bases de guitarra e bateria.

Witching Hour (2005) é o terceiro álbum da banda e, por sinal, o mais roqueiro da discografia. Nele está inserido uma das minhas músicas preferidas, “Destroy Everything You Touch”, tema do filme Corações em Conflito (Mammoth) e do documentário da revista Vogue de setembro de 2009.

Há boas chances de vermos o Ladytron por aqui, já que seu fundador, o Dj Daniel Hunt adora tocar na noite paulistana e nutre certa apreciação por mulheres brasileiras.

Destroy Everything You Touch (Ladytron)


Destroy everything you touch today
Destroy me this way
Anything that may desert you
So it cannot hurt you

You only have to look behind you
At who's underlined you
Destroy everything you touch today
Destroy me this way

Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Walks you out of the sun

What you touch you don't feel
Do not know what you steal
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way

Destroy everything you touch today
Destroy me this way
Anything that may delay you
Might just save you

You only have to look behind you
At who's underlined you
Destroy everything you touch today
Destroy me this way

Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Wants you out of the sun

Once you touch you don't feel
Do not know what you steal
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way

Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Walks you out of the sun

Once you touch you don't feel
Do not know what you steal
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ovos Mexidos com Salmão Defumado

Os Ovos Mexidos com Salmão Defumado (Scrambled Eggs With Smoked Salmon) é uma saborosa especialidade servida em brunches nos Estados Unidos e Reino Unido.

Há também outras variações desta receita, nas quais o salmão defumado é substituído por truta defumada ou carne de caranguejo. Não deixe de utilizar o iogurte natural no preparo, pois concede maior cremosidade ao prato.

Rendimento: 04 pessoas

Ingredientes
  • 08 ovos inteiros
  • 100 g de salmão defumado cortado em pequenos pedaços
  • 02 colheres (sopa) de iogurte natural
  • 02 colheres (sopa) de endro fresco (dill)
  • 02 colheres (sopa) de manteiga
  • 08 fatias tostadas de pão
  • Sal e pimenta-do-reino moída a gosto

Modo de Preparo
  1. Em uma tigela grande, junte os ovos, o iogurte e o endro. Tempere com sal, pimenta-do-reino e bata tudo até que os ingredientes estejam incorporados. 
  2. Derreta a manteiga numa frigideira em fogo moderado e despeje o conteúdo batido da tigela. Mexa os ovos continuamente com uma espátula flexível, efetuando movimentos circulares, do centro até a borda.
  3. Quando os ovos começarem a se solidificar, adicione o salmão e volte a misturar. Cozinhe por aproximadamente 3 minutos ou até que quase todo o líquido tenha desaparecido. A textura dos ovos mexidos deve ser cremosa. Sirva sobre as fatias de pão tostado.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

As 10 Melhores Apresentações de Rock do Programa The Midnight Special

Durante 10 anos (1972-1981) o programa noturno The Midnight Special exibiu na NBC, incríveis performances ao vivo de grandes artistas da pluralidade musical. O responsável por idealizar tal façanha foi o produtor Burt Sugarman e o tema da abertura ficou a cargo de ninguém menos que Johnny Rivers. Era uma época na qual, muitos de nossos ídolos musicais, desfrutavam de jovialidade e brilhantismo.

É perceptível que a Taverna do Peregrino exalta o universo do rock e derivados, sendo assim, dando continuidade a esta prerrogativa, elaborei uma seleção contendo as 10 melhores apresentações deste programa norte-americano. Claro que há muitos outros artistas que fizeram ótimas participações no The Midnight Special, como Roy Orbison (1972), David Bowie (1973), Player (1978) e Ambrosia (1980), mas não podemos nos esquecer que o tópico chama-se Taverna Top Ten, então, é inevitável que alguns fiquem de fora.

Aerosmith (1974)

 Kiss (1975)

Peter Frampton (1975)

Fleetwood Mac (1976)


Heart (1977)

ACDC (1978)

Journey (1979)


America (1980)


Reo Speedwagon (1980)

Hall & Oates (1980)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mud Slide

O Mud Slide não é um deslizamento de lama, mas um delicioso coquetel preparado com sorvete de baunilha, calda de chocolate, licor de café e chantilly. Trata-se nada mais que um "milk-shake alcoolizado".

A origem deste drinque engordativo é norte-americana e tornou-se famoso no cardápio da rede de restaurantes Applebee's.


Rendimento: 01 pessoa

Ingredientes
  • 02 xícaras (chá) de sorvete de baunilha
  • 60 ml de licor de café Kahlua
  • Calda de chocolate Hershey's ou similar (para decorar o copo)
  • Chantilly
Acessório
  • 01 taça de vinho tinto

Modo de Preparo
  1. Em liquidificador ou blender manual, bata o sorvete de baunilha com o licor de café.
  2. Decore o interior da taça com a calda de chocolate (chocolate syrup), formando uma delicada espiral.
  3. Despeje o drinque batido na taça e decore o topo com chantilly. Finalize o coquetel com mais uma porção de calda de chocolate, acompanhando o desenho do interior da taça. Sirva a bebida com um canudo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Majlis al-Jinn: A Caverna do Gênio da Lâmpada

Majlis al-Jinn (Conhecendo a Casa do Gênio) é uma fantástica caverna localizada no Sultanato de Omã, detentora da segunda maior câmara subterrânea do mundo, um verdadeiro cenário digno das histórias das Mil e Uma Noites. A foto abaixo é de autoria de Stephen L. Alvarez com direitos reservados à National Geographic.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Electric Light Orchestra: Discovery

A fusão de ritmos proporcionada pelo Electric Light Orchestra infelizmente se perdeu no tempo, mas o que depender de mim renascerá nesta modesta resenha. 

A banda inglesa de Jeff Lynne lançaria em 1979, mais uma obra repleta de elementos antagônicos, caracterizada pela supreendente sinfonia orquestrada com o toque do típico rock psicodélico setentista. 

Particularmente, considero Discovery como um dos melhores trabalhos do ELO, já que em seu teor estão inseridas a transcendental “Last Train to London” e a memorável “Don’t Bring Me Down”. 

A influência da Disco Music (com muito contrabaixo) é notável em algumas faixas, fato que corroborou em colocar o referido álbum na primeira posição das mais tocadas no Reino Unido.


Agora, pasme com uma curiosidade bem interessante! A bela capa do álbum, representada por um Aladdin observando o símbolo do ELO em neon é ninguém menos que o ator norte-americano Brad Garrett (Everybody Loves Raymond).

domingo, 14 de agosto de 2011

Tocantins: Reluzente Como Ouro

Palmas
O Estado mais jovem do Brasil, criado a partir da Constituição Federal de 1988, através da cisão territorial de Goiás

Tocantins detém um rico acervo em fauna e flora, uma vez que a região é o encontro da Amazônia com o cerrado e o pantanal.

Os belíssimos ícones naturais do Estado se estendem ao Arquipélago do Tropeço (composto por 366 ilhas e ilhotas), a Ilha do Bananal (a maior ilha fluvial do mundo), a Cachoeira do Roncador (uma muralha rochosa com 70 metros de altura) e ao Jalapão (um autêntico oásis que mescla o deserto com a savana). 

O deserto do Jalapão
E por falar em Jalapão, é de lá que vem o singular artesanato feito em capim dourado pelas comunidades de Mateiros e São Félix do Tocantins.

Artesato com o belíssimo capim dourado
Palmas é a capital tocantinense, uma cidade planejada com ares de moderna, contudo, é o município de Porto Nacional que revela o passado colonial de Tocantins

Cachoeira da Fumaça
Já a identidade gastronômica vem do perfumado Arroz de Pequi (herança goiana) e dos pratos à base de banana, como o Doce de Banana à Moda Tocantinense e o Bolo de Carne Moída com Banana-da-Terra. Não deixe de experimentar também o delicioso Doce de Tapioca com Baba-de-Moça, é simplesmente de comer ajoelhado.

sábado, 13 de agosto de 2011

Mistério Sob as Águas do Báltico

Imagem do sonar mostrando o objeto à direita
Recentemente, em 19 de junho de 2011, uma equipe sueca de caçadores de relíquias submarinas, engajada em recuperar despojos rentáveis no mar Báltico, se depara com um achado muito estranho nas águas entre a Suécia e a Finlândia.

Conforme relatado pelo líder da exploração, Peter Lindberg, o sonar do navio captou o sinal de um objeto circular metálico com 60 metros de diâmetro.

O jornal sueco “Aftonbladet”, em um artigo intitulado “Círculos Misteriosos no Mar Báltico”, afirmou que o bizarro OSNI (Objeto Submarino Não Identificado) mostrou sinais de movimento no fundo do mar, o que torna ainda mais o fato inexplicável e interessante.

Recente avistamento de OSNI na Suécia
Anterior ao acontecido, em 13 de abril de 2011, uma família sueca de sobrenome Harge, fotografou em sua propriedade litorânea, localizada no arquipélago de Saltsjöbaden, outra presença sobrenatural. 

Um grande objeto circular, aparentemente invisível aos olhos humanos, submergiu do mar, espalhando a água sob sua base como podemos ver na foto ao lado.

Bom, resta-nos aguardar por novas descobertas acerca dos OSNI's do mar Báltico, quem sabe, finalmente algo venha à tona, sem terminar mais uma vez em desculpas de falha de identificação.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Biquíni: Sol, Areia e Um Grito de Liberdade

Micheline Bernardini
Quem diria que um dos símbolos da conquista feminina no mundo moderno foi criação de um homem.

O estilista francês Louis Réard (1897-1984) foi o idealizador das duas peças da “imoralidade” (assim rotulada na época), lançadas em 1946.

Inicialmente, apenas uma mulher corajosa as usaria em público, a dançarina de strip-tease Micheline Bernardini

Foi então que em 05 de julho, no Piscine Molitor em Paris, um marco histórico da moda seria estabelecido, tornando a stripper de 19 anos um ícone da evolução dos trajes de banho.

Ursula Andress
Somente na década de 60, através das generosas curvas da Bond girl Ursula Andress, o filme 007 Contra o Satânico Dr. No (1962) seria o responsável por arrebatar a fama do biquíni na cultura ocidental. Claro que a ousadia e o talento dos estilistas brasileiros contribuíram ainda mais para tornar o biquíni uma vestimenta muito sensual.

Os trajes de banho ao longo das décadas

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dire Straits: Sultans Of Swing

Sultans Of Swing é o primeiro single do quarteto britânico Dire Straits.

Lançado no início de 1978, a genial criação do ex-jornalista e professor Mark Knopfler iria revolucionar o mercado ora ocupado pelo movimento punk e new wave. 

Na Inglaterra, o álbum homônimo ficou entre as cinco primeiras posições das paradas, e nos Estados Unidos, alcançou a posição dos três mais vendidos, o que resultou em um disco de platina duplo. 

Apesar do sucesso inerente, o reconhecimento não foi instantâneo como muitos pensam, pois segundo as palavras do maior incentivador da banda, o radialista londrino Charlie Gillet, o Dire Straits, desde o princípio, foi um caso clássico de época e lugar errados. 

Sultans Of Swing (Mark Knopfler)


You get a shiver in the dark
It's raining in the park but meantime
South of the river you stop and you hold everything
A band is blowin' Dixie double four time
You feel alright when you hear that music ring

And now you step inside but you don't see too many faces
Comin' in out of the rain you hear the jazz go down
Competition in other places
Oh but the horns they blowin' that sound
Way on down south, way on down south London town

You check out Guitar George, he knows all the chords
Mind he's strictly rhythm he doesn't wanna make it cry or sing
Yes and an old guitar is all he can afford
When he gets up under the lights to play his thing

And Harry doesn't mind if he doesn't make the scene
He's got a daytime job, he's doin' alright
He can play the honky tonk like anything
Savin' it up for Friday night
With the Sultans... with the Sultans of Swing

And a crowd of young boys they're fooling around in the corner
Drunk and dressed in their best brown baggies and their platform soles
They don't give a damn about any trumpet playing band
It ain't what they call rock and roll
And the Sultans... yeah the Sultans play Creole

And then the man he steps right up to the microphone
And says at last just as the time bell rings
'Goodnight, now it's time to go home'
And he makes it fast with one more thing
'We are the Sultans... We are the Sultans of Swing'

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Terra: Um Grão de Areia no Universo

Provavelmente você deve ter ouvido falar que a Terra é apenas um grão de areia se comparada à imensidão do Universo. O que dizer de Mercúrio, o menor planeta do nosso sistema solar, com 4.878 km de diâmetro (um terço do diâmetro da Terra). A magnitude do Sol também pode ser considerada bem pequena se levarmos em conta que é apenas uma das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea.

A imagem a seguir mostrará o quanto somos pequenos diante desses astros colossais.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Fred G. Johnson: A Arte Marginal Circense

Os mágicos eram cercados por uma aura de mistério
Não sei se encontrarei muitos entusiastas como eu, que apreciem a nostalgia dos velhos parques de diversões e circos itinerantes.

As obras marginais do artista autodidata Fred G. Johnson representam com louvor esse lado lúdico da história norte-americana. 

Os banners de Johnson trazem ao presente, as antigas atrações dos velhos circos de horrores que percorriam as estradas americanas, algumas vezes embustes bem elaborados, outras vezes figurando entre pitorescos brinquedos, como carrinhos bate-bate (bumper cars), casas de espelhos (mirror house) e as competitivas tendas de tiro ao alvo.

O arremesso de facas era algo peculiar dos circos.
A quantidade de pinturas produzidas é algo difícil de mensurar, uma vez que a carreira de Fred G. Johnson perdurou por incríveis 65 anos (desde 1900), considerando que 40 anos (de 1934 a 1974) foram dedicados a O. Henry Tent and Awning Company em Chicago, sua terra natal.

Desde o velho-oeste as falsas sereias enganavam o público.
A arte em si pode parecer um pouco grotesca e desproporcional, mas não se pode negar que é bem chamativa, provocando curiosidade nos transeuntes que passavam a sua frente.

Os transformistas eram atrações excêntricas no período. 
Colecionadores e vendedores de antiguidades chegam a avaliar um único banner em condições regulares por até US$ 5.000,00 e para os restaurados, o valor pode chegar próximo aos US$ 10.000,00.

"A Última Milha" ilustrava formas de execução. 
Imagine um edredom king size, assim, geralmente era o tamanho de um banner pintado pelo artista. Muitos banners foram exibidos em Illinois, alguns estão pendurados em museus, e outros foram leiloados na Sotheby's em Nova York.

Anões comediantes eram atrações corriqueiras.
Brasileiros desconhecidos inspiraram-se no estilo de Johnson para ilustrar algumas atrações dos parques de diversões da década de 70 e 80, prova disto está na Monga, a Mulher Gorila.

A mulher com 1037 tatuagens.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...