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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Anjos: Seres Celestiais ou Emissários do Futuro?

Arcanjo Miguel por Hans Holbein
Muitas crenças descrevem os anjos como seres fascinantes, dotados de poderes divinos e com uma existência que se interpõem entre o plano celestial e o plano mortal.

O anjo possui uma natureza submissa a D-us, o que vem relevar sua maior qualidade, a portabilidade da luz, cujo simbolismo se traduz no bem e na verdade sobre todas as coisas (Salmos 103:20).

O reino das sombras com seus temíveis habitantes, os demônios (daimons, na mitologia grega), representam a antítese das entidades santificadas, bem como a rebeldia a ordem estabelecida pelo Criador.

Segundo alguns teóricos, a ideia de anjos e demônios como incorporações do bem e do mal, vem da interação entre o Judaísmo e o Zoroastrismo Persa.

Os zoroastrianos previam a chegada de uma grande batalha entre duas deidades: Ahura Mazda, o “sábio senhor” e deus da luz, e Angra Mainyu (ou Ahriman), o “espírito mal” e deus da escuridão. Já no Judaísmo, o embate é visto de maneira diferente, considerando que a religião é restritamente monoteísta.

Para a crença hindu, os dakini (caminhadores do céu) são o equivalente indiano dos anjos, enquanto no Budismo Tibetano, o chamado deva-loka é equipolente ao anjo cristão.

A Anunciação por Antônio Crivelli
Biblicamente, a figura do anjo é descrita como um ente de corpo glorificado, que tanto pode ser físico como espiritual.

Tal conceito surgiu no século XII, momento em que a Igreja Católica Apostólica Romana afirmou que os anjos, assim como os demônios (anjos caídos), tinham corpos etéreos (Hebreus 1:13-14), mas que também eram providos de matéria palpável (Gênesis 18:1-8). Antes disto, os primeiros cristãos viam os demônios como seres feitos de vapor, portanto, ausentes de corpos físicos.

O próprio Diabo (derivado da palavra grega diabolos, que significa difamador), outrora chamado de Lúcifer (aquele que porta a luz), fora o mais belo e importante anjo de D-us, que por vaidade, perdeu a principal patente de querubim do Reino Celestial (Ezequiel 28:12-15).

A primeira esquematização de uma hierarquia angelical surgiu na Idade Média, quando teólogos as classificaram em três distintas esferas, sendo:

  • Conselheiros Celestiais: A primeira ordem, destinada a patente mais acessível a D-us, uma casta que inclui os serafins, os querubins e os tronos.
  • Governadores Celestiais: A segunda ordem, voltada aos domínios, virtudes e poderes.
  • Mensageiros Celestiais: A terceira e mais baixa ordem, estabelecida para os principados, arcanjos e anjos.

A Visão de Ezequiel por Raffaello Sanzio
Neste exército imortal (I Reis 22:19 e Lucas 20:35-36), formado por seres com poder de rasgar os ares velozmente (Daniel 9:21), encontram-se os agentes que executam o desejo criativo de D-us, alguns com nomes conhecidos, como Gabriel (anunciador da vinda de Jesus Cristo), Miguel (o arcanjo guerreiro que enfrentará Satanás), Uriel, Khamel, Rafael e Tzadkiel.

Para os adeptos da Teoria dos Astronautas do Passado, os anjos nada mais são que seres extraterrestres altamente evoluídos em tecnologia e sabedoria cósmica, oriundos de uma raça com aparência similar a nossa, mas que também podem se apresentar na forma humanoide.

Possivelmente, emissários vanguardistas, vindos de um futuro aquém da compreensão humana, observando o homem a fim de aprimorá-lo, para obter um resultado semelhante a eles. E por falar em seres inexplicáveis inseridos em nossa cultura, será que a obra "A Anunciação" (1486 d.C.) de Antônio Crivelli, vem realmente retratar a imagem do Espírito Santo nos céus, como um discóide voador de origem extraterrena?

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