Gostaria de compartilhar com todos deste blog as realizações de um artista que me inspirou bastante nos meus tempos de
Escola Panamericana de Artes, o enigmático
Mauritis Cornelis Escher (1898-1972), ou simplesmente
M.C. Escher.
Nascido na Holanda, tornou-se muito conhecido por confundir a mente das pessoas com obras que você não sabe bem aonde é o começo e o fim, a citar a famosa litografia das escadarias, chamada “Relatividade” (1953).
O caminho da arte da ilusão para este fabuloso artista iniciou-se em 1922, após deixar a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, na qual foi estimulado pelas técnicas do mestre S. Jessurun de Mesquita na gravura artística.
A primeira litogravura do artista surgiu apenas em 1929 e, em 1931, Escher ousou iniciar a xilogravura em seu acervo.
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Relatividade, litogravura, 1953 (28x29cm)
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Para
Escher, a representação gráfica de uma obra estava dividida em duas fases, rigorosamente distintas uma da outra. Sendo a primeira fase a busca de uma norma visual que transmita, de maneira transparente, a linha do pensamento. Algo que nas palavras do artista era muito difícil concretizar com perfeição, pois o que o espirito exprime muitas vezes entra em choque com o que vemos.
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Queda d'água, litografia, 1961 (38x30cm)
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Em
1946,
M.C. Escher tem seu primeiro contato com a antiga técnica da raspagem (
mezzotinto), ficando vislumbrado com os tons aveludados de cinza-escuro e preto, porém, era algo que despendia tempo e paciência do artista, o que resulto em sete gravuras raras, a última produzida em
1951. Particularmente nesta técnica, eu admiro a obra “
Gota de Orvalho” (1948).
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Gota de orvalho, mezzotinto, 1948 (18x24,5cm)
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Bom, finalizo aqui minha matéria mas sem findar a eterna admiração por este fantástico artista. Espero de coração que com o pouco que escrevi desperte o mesmo interesse em vocês.
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Répteis, litografia, 1943 (33,5x38,5cm)
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