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segunda-feira, 28 de março de 2011

M.C. Escher: Um Mundo de Perspectivas

Gostaria de compartilhar com todos deste blog as realizações de um artista que me inspirou bastante nos meus tempos de Escola Panamericana de Artes, o enigmático Mauritis Cornelis Escher (1898-1972), ou simplesmente M.C. Escher

Nascido na Holanda, tornou-se muito conhecido por confundir a mente das pessoas com obras que você não sabe bem aonde é o começo e o fim, a citar a famosa litografia das escadarias, chamada “Relatividade” (1953).

O caminho da arte da ilusão para este fabuloso artista iniciou-se em 1922, após deixar a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, na qual foi estimulado pelas técnicas do mestre S. Jessurun de Mesquita na gravura artística.

A primeira litogravura do artista surgiu apenas em 1929 e, em 1931, Escher ousou iniciar a xilogravura em seu acervo.
 
Relatividade, litogravura, 1953 (28x29cm)
Para Escher, a representação gráfica de uma obra estava dividida em duas fases, rigorosamente distintas uma da outra. Sendo a primeira fase a busca de uma norma visual que transmita, de maneira transparente, a linha do pensamento. Algo que nas palavras do artista era muito difícil concretizar com perfeição, pois o que o espirito exprime muitas vezes entra em choque com o que vemos.

Queda d'água, litografia, 1961 (38x30cm)
Em 1946, M.C. Escher tem seu primeiro contato com a antiga técnica da raspagem (mezzotinto), ficando vislumbrado com os tons aveludados de cinza-escuro e preto, porém, era algo que despendia tempo e paciência do artista, o que resulto em sete gravuras raras, a última produzida em 1951. Particularmente nesta técnica, eu admiro a obra “Gota de Orvalho” (1948).

Gota de orvalho, mezzotinto, 1948 (18x24,5cm)
Bom, finalizo aqui minha matéria mas sem findar a eterna admiração por este fantástico artista. Espero de coração que com o pouco que escrevi desperte o mesmo interesse em vocês.

Répteis, litografia, 1943 (33,5x38,5cm)

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