Nhoque ao molho sugo: o pecado da gula |
Segundo a lenda, o andarilho São Bartolomeu pediu alimentação à família de uma humilde casa italiana.
Apesar da desconfiança, o santo errante foi acolhido com uma modesta porção de nhoque, do pouco que existia naquele lar.
Por estar faminto, São Bartolomeu comeu em pé rapidamente e em seguida agradeceu a hospitalidade com uma benção especial: "A partir de hoje, esta data marca um dia de fortúnios; em todos os dias 29 de cada mês, quem comer nhoquedeve antes ficar em pé e formular um desejo; depois da refeição, seu desejo será realizado". De imediato a família não deu importância ao vaticínio, mas quando a matriarca foi desfazer a mesa do jantar, encontrou moedas de ouro debaixo de cada prato.
No Brasil, com a constante desvalorização da moeda nacional, tornou-se hábito em restaurantes italianos utilizar o Dólar ou Euro, mas acredito que a economia logo mostrará que o Real será um bom negócio para as crendices.
A origem do nhoque é incerta, sabe-se que surgiu na Itália, provavelmente em Piemonte, devido ao clima frio da região e a grande utilização da manteiga e derivados do leite. Acredita-se que palavra gnocchi é oriunda do termo nocchio (é daí que vem o nome Pinocchio), que significa "nó na madeira", ou eventualmente de nocca, que se traduz como "junta".
A massa é geralmente preparada à base de batatas cozidas, farinha de trigo, manteiga e ovos, todavia, há ainda receitas que utilizam a semolina de trigo e a polenta. Depois de sovada, enrola-se a massa formando pequenos cilindros, para então, serem cortadas no formato de travesseirinhos.
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