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Os mágicos eram cercados por uma aura de mistério
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Não sei se encontrarei muitos entusiastas como eu, que apreciem a nostalgia dos velhos parques de diversões e circos itinerantes.
As obras marginais do artista autodidata
Fred G. Johnson representam com louvor esse lado lúdico da história norte-americana.
Os banners de Johnson trazem ao presente, as antigas atrações dos velhos circos de horrores que percorriam as estradas americanas, algumas vezes embustes bem elaborados, outras vezes figurando entre pitorescos brinquedos, como carrinhos bate-bate (bumper cars), casas de espelhos (mirror house) e as competitivas tendas de tiro ao alvo.
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O arremesso de facas era algo peculiar dos circos. |
A quantidade de pinturas produzidas é algo difícil de mensurar, uma vez que a carreira de
Fred G. Johnson perdurou por incríveis 65 anos (desde 1900), considerando que 40 anos (de 1934 a 1974) foram dedicados a
O. Henry Tent and Awning Company em
Chicago, sua terra natal.
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Desde o velho-oeste as falsas sereias enganavam o público. |
A arte em si pode parecer um pouco grotesca e desproporcional, mas não se pode negar que é bem chamativa, provocando curiosidade nos transeuntes que passavam a sua frente.
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Os transformistas eram atrações excêntricas no período. |
Colecionadores e vendedores de antiguidades chegam a avaliar um único banner em condições regulares por até
US$ 5.000,00 e para os restaurados, o valor pode chegar próximo aos
US$ 10.000,00.
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"A Última Milha" ilustrava formas de execução. |
Imagine um edredom
king size, assim, geralmente era o tamanho de um banner pintado pelo artista. Muitos banners foram exibidos em
Illinois, alguns estão pendurados em museus, e outros foram leiloados na
Sotheby's em
Nova York.
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Anões comediantes eram atrações corriqueiras.
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Brasileiros desconhecidos inspiraram-se no estilo de
Johnson para ilustrar algumas atrações dos parques de diversões da década de 70 e 80, prova disto está na
Monga, a Mulher Gorila.
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A mulher com 1037 tatuagens. |
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