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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Divas em Preto e Branco (Parte I)

Se no próprio dicionário da língua portuguesa a palavra "diva" é definida como uma mulher de feições ou formas perfeitas, seria insanidade de minha parte escolher outro termo para adjetivar a beleza e a sensualidade dessas atrizes que vem nos enfeitiçando há décadas. Era uma época em que o erotismo não significava exposição explícita, conforme vemos hoje em dia, numa exagerada demanda por carne fora de contexto.

JANE FONDA representava em minha saudosa década de nascimento, o ideal de beleza feminina a ser alcançado, um posto conquistado no inicio dos anos 50, quando atuou como modelo fotográfica em diversas revistas de moda, das quais, ilustrou a memorável capa da Vogue de julho de 1959. No final da década de 1960, a belíssima "Lolita" nova-iorquina, seria mundialmente aclamada com o título de símbolo sexual, exaltada por películas como Dívida de Sangue (1965) e Barbarella (1968). Até o Duran Duran rendeu-se a formosura de Barbarella (personagem interpretada pela atriz), que inclusive deu origem a uma emblemática música da banda britânica.

CLAUDIA CARDINALE pode tranquilamente ser descrita em uma única palavra italiana: stupenda!  Certa vez, Brigitte Bardot declarou à mídia que a ilustríssima filha de sicilianos seria sua provável sucessora: "Eu já sei quem está destinada a tomar meu lugar. Só pode haver uma, e uma sozinha. Depois de "BB" vem "CC", não?". Claudia, entretanto, transcende o rótulo de símbolo sexual, pois provou ser uma atriz talentosa e versátil. Aos homens que assistirem "8½" (1963) de Federico Fellini e "Era Uma Vez no Oeste" (1968) de Sergio Leone, estar-se-ão sujeitos a uma única consequência previsível, ficarem perdidamente apaixonados por Claudia Cardinale. 

BRIGITTE BARDOT, também chamada carinhosamente de "BB", é de longe um dos maiores ícones sexuais da história cinematográfica, considerada por muitos como a versão francesa de Marilyn Monroe. Fruto de uma carreira profissional que teve inicio aos 15 anos, fase em que Bardot tornou-se modelo da revista Elle. E ao completar dezoito primaveras, a idolatrada diva de boca carnuda casa-se com o homem mais sortudo do mundo, o cineastra francês Roger Vadim. E quando disse afortunado, não exagerei, pois, esse mesmo sujeito também foi marido de Jane Fonda e Catherine Deneuve.

SOPHIA LOREN ou Sofia Scicolone é outra grande representante da cobiçada beleza italiana que se propagou pelo mundo nas décadas de 1960 e 1970. Para esta romana de olhar avassalador, o segredo da conservação de sua beleza, vem da prática diária de sexo: "Realmente para mim foi um drama me manter bela, mas faço amor todos os dias, creio que isso ajuda". Sophia é uma das poucas divas de sua época que ainda continua em atividade como atriz, algo que poderemos conferir em "Nine" (2009).

ELIZABETH TAYLOR será para sempre a eterna Cleópatra das telas do cinema, que um dia nos agraciou com sua delicada beleza e talento fenomenal. Em vida, Liz Taylor colecionou inúmeras jóias, dezenas de prêmios e impressionantes sete maridos, uma atitude que para muitos seria atribuída a uma pessoa compulsiva e inconstante. Mas como resistir esse olhar? Infelizmente, aos 79 anos, esta atriz inglesa de alma norte-americana, deixou a luz da ribalta, em 23 de março de 2011.

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