Quem diria que um objeto tão popular criado por John J. Loud em 1888 seria um valoroso instrumento artístico nas promissoras mãos do artista Juan Francisco Casas Ruiz.
Sim, me refiro a uma modesta caneta esferográfica, a vulgar Bic Cristal, que mal conseguimos ter uma caligrafia bonita, Juan consegue extrair o que parece impossível.
Detentor de uma aparência descontraída, Juan Francisco Casas confunde todos os incautos com seu currículo repleto de premiações e graduações, que inclui um doutorado em Bellas Artes pela Universidade de Granada na Espanha.
Desde 2002, Casas é representado pela Galeria Fernando Pradilla (Madri, Espanha) e pela Galeria El Museo (Bogotá, Colômbia), contudo, suas colaborações se estendem a muitas outras galerias que transladam os oceanos.
A vida boêmia deste jovem artista espanhol serviu-lhe de inspiração para criar estas realistas obras em tinta azul. Resta-nos imaginar se a arte transpassou fronteiras nesses loucos ensaios de Juan com suas modelos.
O talentoso trabalho de Juan Casas não está restrito apenas a Espanha, poderemos apreciá-lo em inúmeras galerias ao redor do mundo, inclusive na Coréia do Sul.
Juan revela em cada traço e espirro do aerógrafo o combustível que move seu ser: festas, sexo e muito deboche, uma arte que em tempos remotos faria jus a vida social de cidades como Sodoma e Gomorra.
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