A milenar bebida cristalina que leva apenas quatro ingredientes em seu preparo (arroz, água, levedura e koji-kin) é classificada na mesma categoria do vinho.
Originalmente o saquê (oriundo da palavra sakae, que significa “prosperidade”) era apenas consumido em importantes comemorações japonesas (Ano-Novo, casamentos e celebrações xintoístas).
Com o passar do tempo, o saquê ganhou lugar a mesa nas habituais refeições diárias, tornando-se popular, mas sem perder o brilho nobre do período imperial de Nara, a antiga capital do Japão (710 a 792 d.C.). Acredita-se que o saquê seja mais um legado da China, nascido no vale do rio Yangtzé, por volta de 4800 a.C.
Conhecido também por nihon-shu (vinho japonês), a bebida nacional do País do sol nascente divide-se em três categorias: tokkyu (especial), ikkyu (de primeira categoria) e nikkyu (de segunda categoria, comumente utilizado na culinária).
Um pó escuro chamado koji-kin (Aspergillus oryzae), é o fundo responsável pela conversão do amido do arroz em açúcar, além de garantir o característico sabor final do saquê. Em regra, o saquê é envelhecido por até seis meses e, antes de ser engarrafado, é diluido com água para obter um teor alcoólico limitado 16% vol., contudo, há saquês comercializados acima desta graduação. O mestre preparador do saquê é conhecido como toji, sendo responsável pela saqueria (em japonês "kura"), entretanto, o trabalho braçal fica por conta de seus assistentes, denominados kurabito.
Originalmente o saquê (oriundo da palavra sakae, que significa “prosperidade”) era apenas consumido em importantes comemorações japonesas (Ano-Novo, casamentos e celebrações xintoístas).
Com o passar do tempo, o saquê ganhou lugar a mesa nas habituais refeições diárias, tornando-se popular, mas sem perder o brilho nobre do período imperial de Nara, a antiga capital do Japão (710 a 792 d.C.). Acredita-se que o saquê seja mais um legado da China, nascido no vale do rio Yangtzé, por volta de 4800 a.C.
Conhecido também por nihon-shu (vinho japonês), a bebida nacional do País do sol nascente divide-se em três categorias: tokkyu (especial), ikkyu (de primeira categoria) e nikkyu (de segunda categoria, comumente utilizado na culinária).
Um pó escuro chamado koji-kin (Aspergillus oryzae), é o fundo responsável pela conversão do amido do arroz em açúcar, além de garantir o característico sabor final do saquê. Em regra, o saquê é envelhecido por até seis meses e, antes de ser engarrafado, é diluido com água para obter um teor alcoólico limitado 16% vol., contudo, há saquês comercializados acima desta graduação. O mestre preparador do saquê é conhecido como toji, sendo responsável pela saqueria (em japonês "kura"), entretanto, o trabalho braçal fica por conta de seus assistentes, denominados kurabito.
Saiba que o saquê pode ser apreciado tradicionalmente de duas maneiras quando in natura:
KIRIN - Servido gelado, quase transbordando, em um recipiente quadrado chamado masu, com capacidade para 180 ml. Suaviza-se o sabor do saquê colocando um pouco de sal na borda do masu. No Japão feudal o masu era utulizado como medidor de arroz, que a cada mil unidades equivalia a um "koku", quantidade necessária para alimentar uma pessoa por um ano.
MIRIN - Servido quente em um recipiente similar a um “copinho” chamado ochoko. A bebida deve ser aquecida dentro de um frasco típico chamado tokkuri, que deverá estar aberto no interior de uma panela com água fervente. A temperatura ideal para servir será em torno de 40ºC.
No Japão, as províncias de Kyoto e Hyogo são consideradas as melhores na produção do fermentado de arroz, enquanto o São Paulo e o Pará lideram a confecção da bebida no Brasil. A primeira fábrica de saquê do Estado de São Paulo surge em Campinas no ano de 1936, através da iniciativa do proprietário da fazenda Tozan, o barão Hisaya Iwasaki.
Bares e restaurantes brasileiros, colaboraram na divulgação da bebida japonesa em território nacional, graças a estimulação da cultura da saquerinha (ou saiquirinha), o delicioso coquetel de saquê com frutas sortidas (kiwi, morango, carambola, lichia, frutas vermelhas, etc.). Gostou da matéria? Então brindemos a essa herança japonesa, kampai!
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