Bem vindo!

Tu que és um andarilho virtual na constante busca pelo conhecimento e diversão, celebre a vida conosco! Junte-se à nossa lareira, venha beber uma taça de vinho ou esfriar-se em uma grande caneca de cerveja, faça novos amigos ou solidifique velhas amizades.

"Sem comer e sem beber ninguém se cobre de glória" (provérbio viking).

domingo, 31 de julho de 2011

A Filosofia Chopper

Dennis Hopper e Peter Fonda no filme Easy Rider de 1969
Na cultura custom, o estilo chopper é sem dúvida o mais reverenciado em meio às ramificações existentes (bobber, cafe racer, cruiser, rat bike).

Graças a iniciativa da Harley Davidson e ao filme Easy Rider (Sem Destino) de 1969, trazendo Peter Fonda em sua patriótica Panhead apelidada de Capitão América (criada por Cliff Vaughs), que as chopper tornaram-se símbolos de uma vida desregrada que anseia por liberdade e personalidade.

A origem do conceito chopper remonta à década de 1930, período em que surgiram as primeiras motocicletas personalizadas, denominadas bobber. Posteriormente o radicalismo e o espírito “outlaw” tomaria conta dos motociclistas ao criarem as rat bike (motos bem surradas, oxidadas e às vezes remendadas), mas seria após a Segunda Guerra Mundial, na Califórnia de 1950, que a excentricidade das chopper arrebataria fieis admiradores.

O desenho harmônico da "Springer Bike" de Bill Steele
O precursor dessa tendência mundial foi o mecânico Ed Roth, que deu vida às primeiras Harley sem suspensão traseira, com garfos e guidões maiores.

A bela "Dallas Cowboys Charity Raffle Bike" criada por Rick Fairless
O termo chopper ("cortar" em inglês) vem da ideia de retirar tudo que é desnecessário ou ordinário na moto e substituir por partes mais ousadas, como o longo garfo dianteiro e famoso guidão alto, conhecido pelos brasileiros como "seca-sovaco".

O design da "Smoothness Chopper" de Arlen Ness é inspirado no Bugatti
As low rider com motores situados a poucos centímetros do chão também estão inseridas na família chopper.

"The Bravest" do designer Cyril Huze tem peças de veiculos do corpo de bombeiros
Basicamente até a década de 1980 o conceito chopper existia apenas em solo norte-americano, mas foi a partir de 1990 que as motos custom ganharam nuances mais artísticos, nas talentosas mãos de Arlen Ness, Bill Steele, Cyril Huze, Jesse James, Paul Teutul (o bigodudo do American Chopper), Rick Fairless e do japonês Chicazawa

Paul Teutul e a família American Chopper (Orange County Choppers)
O que era antes exclusividade dos bandoleiros do asfalto, hoje, vemos nas garagens de dentistas, médicos, advogados, corretores da bolsa valores, executivos e celebridades (basta ter dinheiro e pagar pelas modificações que você poderá ter uma).

Chopper and Babes: a perfeita simbiose

sábado, 30 de julho de 2011

Steve Miller Band: Abracadabra

A faixa-título do álbum de Steve Miller Band seria no ano de seu lançamento (1982), um grande sucesso das rádios norte-americanas, ocupando as primeiras posições das mais tocadas, inclusive aqui no Brasil.

Em Abracadabra, Miller conseguiu fazer com maestria a transição do rock clássico para os tendenciosos sintetizadores da década de 1980. 

É nítido que o nome do single revela ares de misticismo, sendo assim, não seria surpresa que o videoclipe trouxesse elementos do ilusionismo profissional, como pombos surgindo de bexigas estouradas e mágicos com belas ajudantes.

Abracadabra (Steve Miller)


I heat up, I can't cool down
You got me spinnin'
'Round and 'round
'Round and 'round and 'round it goes
Where it stops nobody knows

Every time you call my name
I heat up like a burnin' flame
Burnin' flame full of desire
Kiss me baby, let the fire get higher

Abra-abra-cadabra
I want to reach out and grab ya
Abra-abra-cadabra
Abracadabra

You make me hot, you make me sigh
You make me laugh, you make me cry
Keep me burnin' for your love
With the touch of a velvet glove

Abra-abra-cadabra
I want to reach out and grab ya
Abra-abra-cadabra
Abracadabra

I feel the magic in your caress
I feel magic when I touch your dress
Silk and satin, leather and lace
Black panties with an angel's face

I see magic in your eyes
I hear the magic in your sighs
Just when I think I'm gonna get away
I hear those words that you always say

Abra-abra-cadabra
I want to reach out and grab ya
Abra-abra-cadabra
Abracadabra

Every time you call my name
I heat up like a burnin' flame
Burnin' flame full of desire
Kiss me baby, let the fire get higher

I heat up, I can't cool down
My situation goes 'round and 'round
I heat up, I can't cool down
My situation goes 'round and 'round
I heat up, I can't cool down
My situation goes 'round and 'round

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cheese Ball

A Cheese Ball (Bola de Queijo) é uma típica entrada (starter) norte-americana, servida em coquetéis e eventos descontraídos que exijam praticidade e celeridade, uma vez que tem fácil preparo.

Sirva este aperitivo de queijo acompanhado de bolachas salgadas (crackers) e grissini.

Como sugestão de vinho, deixo o Sauvignon Blanc.




Rendimento: 04 pessoas

Ingredientes
  • ½ xícara (chá) de gorgonzola
  • ½ xícara (chá) de cream cheese (tipo Philadelphia)
  • 01 colher (sopa) de manteiga
  • 01 colher (chá) de páprica doce misturada com páprica picante
  • 01 colher (sopa) de brandy (de sua preferência)
  • 05 colheres (sopa) de nozes moídas 


Modo de Preparo
  1. Para facilitar o preparo, utilize um processador de alimentos, misturando rapidamente os queijos, a manteiga, a páprica e o brandy, até obter uma pasta homogênea. Coloque na geladeira por 30 minutos ou mais.
  2. Faça uma bola com a mistura e role-a sobre as nozes. Conserve na geladeira até servir.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Etiqueta do Convite: 20 Dicas Essenciais

O evento em si é sem margem de dúvida o principal foco de em encontro social, mas não podemos nos esquecer do ato de convidar, pois quando feito de maneira incorreta, pode ofuscar a ocasião e até causar dissabores aos convidados.

Ninguém gosta de sentar à mesa com uma pessoa desagradável ou que não lhe tem afinidade, sendo assim, tome cuidado para não misturar “tribos” e tornar seu evento um fiasco. Por isso é preciso que o anfitrião tenha tato e sensibilidade para organizar uma lista de convidados, bem como para efetuar os convites.

Pensando nesses pontos, criei uma pequena lista contendo regras essenciais para você ser bem sucedido em seu evento, mas sinceramente acredito que poucas pessoas utilizarão as dicas abaixo, já que o hábito de receber está se perdendo com o tempo, resultado da natureza individualista da sociedade contemporânea.


20 DICAS ESSENCIAIS DE COMO CONVIDAR COM ETIQUETA
  1. Jamais convidamos uma pessoa casada ou compromissada sem seu respectivo companheiro (a).
  2. Jamais convide alguém próximo de pessoas que não façam parte de sua lista de convidados.
  3. Mencione a cada convidado os nomes dos demais convidados que participarão do evento.
  4. Sinta-se desobrigado de repetir o convite para aquelas pessoas que nunca os retribuem.
  5. Não convide casais separados que não mantenham um bom relacionamento.
  6. O convite deve ser feito com certa antecedência do evento.
  7. Havendo um convidado de honra, mencione no convite ou durante o ato.
  8. Se o evento recepcionar alguém importante, não exagere nos convidados.
  9. Não convide rivais políticos ou religiosos para uma mesma festa.
  10. Anfitriã apenas convida mulheres, jamais homens.
  11. Não convide pessoas que recusaram por duas vezes consecutivas o vosso convite (desde que não haja um motivo satisfatório).
  12. Analise o perfil individual e coletivo dos convidados, a fim de evitar incompatibilidades e situações constrangedoras.
  13. Nos convites impressos, o nome do marido precede o da esposa.
  14. A expressão “prazer” deve ser usada para convites informais ou quando autoridades convidam pessoas de hierarquia inferior à sua (“... tem o prazer de receber”).
  15. A expressão “honra” deve ser usada para convidar alguém de hierarquia igual ou superior à sua (“... tem a honra de convidar”).
  16. O convite telefônico apenas não é aceito em jantares de cerimônia e eventos com grande número de convidados.
  17. Convite de última hora será apenas em eventos improvisados ou com amigos íntimos. Em regra geral o convite deverá ser feito com 10 dias de antecedência (para jantares formais, noivados, bodas e casamentos, a regra determina de 20 a 40 dias).
  18. R.S.V.P significa “Répondez S’il Vous Plait” (responder, por favor). Deverá ficar na parte inferior, à esquerda, seguida do número de telefone e da data de confirmação.
  19. Regrets Only significa que o pedido de resposta é apenas para o não-comparecimento. A expressão deverá ser seguida do número telefônico.
  20. Convite por e-mail é extremamente válido nos dias atuais, contudo, certifique-se que todos os convidados acessem regularmente suas caixas eletrônicas.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Peter Gabriel: So

Um título simples para uma obra que considero como a melhor da discografia de Peter Gabriel, uma vez que está repleta de hits famosos.

Indiscutivelmente a música Sledgehammer foi a catapulta do artista ao status de megacelebridade, mas sucessos como Red Rain, Don’t Give Up (dueto com Kate Bush) e minha preferida, Mercy Street (dedicada à poetisa americana Anne Sexton), fecham com chave de ouro este fabuloso acervo lançado em 1986, contendo apenas nove faixas.

Uma curiosidade interessante diz respeito à última faixa do álbum, “In Your Eyes”, já que foi responsável em dar visibilidade internacional ao cantor senegalês Youssou N’Dour.

Se você ainda não foi apresentado à genialidade de Peter Gabriel enquanto fazia parte da banda de rock progressivo Genesis, esta é sua chance de conhecê-lo, aproveitando para ouvir uma obra prima da world music, Mercy Street.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Criadillas: Você tem Culhões para Experimentar?

As criadillas (ou “bolas de toro”) representam uma das típicas iguarias comercializadas nas autênticas tabernas espanholas, servidas geralmente em tiras, fritas em abundante óleo, e algumas vezes temperadas com alho, salsinha ou acompanhada por uma variedade de molhos.

O testículo de boi possui sabor suave, textura resistente à mastigação e também pode ser preparado grelhado ou cozido. 

Nos Estados Unidos, o famoso Festival do Testículo de Montana (Montana Testicle Festival), reúne milhares de apreciadores dispostos a encarar os tradicionais “Rock Mountain Oysters”.

O nome pode ser sugestivo, mas não se tratam de ostras da montanha, e sim "caviar dos caubóis", popularmente conhecidos por nós "brazucas" como bagos de boi.

Já nas Filipinas e em outros países do Oriente, a dita especialidade bovina é largamente consumida como um potente afrodisíaco, fazendo jus ao ar de exotismo que lhe foi conferido. Fato que não difere muito da visão luso-brasileira acerca deste prato.

Agora resta saber se você teria coragem para degustar um belo prato de criadillas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sangria Espanhola

A Sangria é um tradicional ponche espanhol, preparado conforme receitas familiares em que se utiliza diferentes frutas. 

A referência ao sangre (sangue), implícita no nome, vem de seu principal ingrediente, o vinho tinto. A receita mais usual leva água mineral em seu preparo, todavia, gostaria de compartilhar uma confecção mais moderna e saborosa com os amigos da Taverna do Peregrino, onde a soda limonada assume as honrarias.

Outra dica bem bacana, também oriunda da Espanha, é a maceração das frutas no vinho da Sangria, 24 horas antes do preparo da bebida. Descarta-se as frutas e utiliza-se o vinho aromatizado com novas frutas frescas de sua preferência.


Rendimento: 06 pessoas

Ingredientes
  • 01 garrafa de vinho tinto seco (720 ml)
  • 02 colheres (sopa) de açúcar refinado (24 g)
  • 04 colheres (sopa) de conhaque (60 ml)
  • ½ dose de cointreau ou curaçau (25 ml)
  • 02 garrafas pequenas e ½ de soda limonada bem gelada
  • ½ limão siciliano com casca cortado em rodelas de 0,5 cm de espessura
  • ½ laranja com casca cortada em rodelas de 0,5 cm de espessura
  • ½ maçã grande com casca e sem sementes, cortada em cubos
  • Cubos de gelo
  • Casca de laranja cortada em espiral para decorar

Modo de Preparo
  1. Numa poncheira ou jarro grande, misture as rodelas de limão e de laranja, as fatias de maçã e o açúcar.
  2. Acrescente o vinho tinto, o conhaque, o cointreau (ou curaçau) e misture bem. Leve à geladeira por 1 hora, no mínimo, ou até gelar bem.
  3. No momento de servir, junte a soda limonada gelada e volte a misturar. Prove e, se preferir, adicione mais açúcar.
  4. Sirva a bebida em copos previamente gelados ou com cubos de gelo.

domingo, 24 de julho de 2011

Espanha: Entre Tapas, Castanholas & Olés!

Apresentação de flamenco em Sevilha
Durante muitos séculos a Espanha de Gaudi, Velásquez, Goya e Dalí, é soberana de uma privilegiada localização que reluz beleza, fato este que despertou a cobiça de muitos povos. 

A influência multicultural proveniente da romanização na Península Ibérica (218 a.C. - 201 a.C.), agregado as incursões germânicas (409 d.C.) e as invasões mouras no século VIII, marcou por definitivo a gastronomia na terra natal de Pablo Picasso, tornando-a forte como o frenético tamborilar do flamenco no tablado. 
Castelo de Alcazar na Segovia
De conquistado converteu-se em conquistador, ocupando a posição de desbravador das Américas e Antilhas, o que resultou na inevitável dissipação dos hábitos alimentícios espanhóis, exercendo grande contribuição na culinária creola

A agitada e ensolarada  Ibiza
Conhecer a cozinha espanhola é simular uma peregrinação pelo longo caminho de Santiago de Compostela, onde a constituição física é necessária para concluir cada etapa da jornada, pois, degustar típicas tapas nas tabernas de Aragão, lambuzar-se com deliciosos churros após uma tourada em Madri, descobrir os deliciosos cuchifritos na obra literária “Dom Quixote de La Mancha”, fartar-se de um suculento jamón de Extremadura, bebericar excelentes vinhos em La Rioja ou saborear a famosa paella em Valência, não é galgar nem a metade da trajetória desta nobre e expressiva cultura.

A Sagrada Família em Barcelona

sábado, 23 de julho de 2011

Existência

Os Pilares da Criação na Nebulosa da Águia

EXISTÊNCIA
(poema escrito por GK Lugli)

Das estrelas ao firmamento
Vem do cotidiano a obra do pensamento,
Relatando visões do que achávamos ser divino,
Em busca de perfeições para as nossas indagações

Prefácio de um livro negro de infinitas páginas,
Que um dia ousamos resumir,
Almejando pontuar cada capítulo,
Tentando achar uma explicação para tudo isso.

Era Deus arquitetando o universo,
Era Darwin cientificando a criação,
Eram os deuses astronautas,
Éramos nós acorrentados aos velhos dogmas.

A lua de prata que na noite reluzia,
Fez do homem, um cosmonauta sonhador.
Observando a incógnita que no céu jazia,
A fronteira final que não se findava nem no amanhecer do dia.

Revelando os mistérios desse espaço sideral
Gerações se perdem definindo bem e mal
Sem perceber que há uma cíclica transformação
Voltando ao que era no princípio, contemplando a solidão.

Era Deus arquitetando o universo,
Era Darwin cientificando a criação,
Eram os deuses astronautas,
Éramos nós acorrentados aos velhos dogmas.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Storm Thorgerson: Visões Surreais do Rock

Pink Floyd - A Momentary Lapse Of Reason (1987)
A visão do artista britânico Storm Thorgerson é uma verdadeira "tempestade psíquica" aos sentidos, uma vez que revela protagonistas reflexivos em paisagens surreais ou simplesmente mostra a fluidez da energia nas formas geométricas.  

O designer gráfico parece ter um estilo emoldurado por influências de Salvador Dali, René Magritte e do estudo da radiestesia, elementos presentes nas capas dos álbuns Dark Side Of The Moon (Pink Floyd), House Of The Holy (Led Zeppelin), Try Anything Once (The Alan Parson's Project), Stomp 442 (Anthrax), Bury The Hatchet (The Cranberries), Absolution (Muse), Broken China (Richard Wright), Skunkworks (Bruce Dickinson), Secret Society (Europe), Rude Awakening (Megadeth), como em muitas outras do rico acervo de Thorgerson e da Hipgnosis (grupo britânico de artes gráficas especializado em fotografia criativa).

Led Zeppelin - House Of The Holy (1973)
Nascido em 1944, Thorgerson graduou-se em Inglês e Filosofia na Universidade de Leicester (1963-1966), contudo, sua carreira teve ínicio próximo a concretização de um mestrado em Cinema e Televisão pela Royal College Of Art (1966-1969). É então que em 1968, Storm Thorgerson junto com seu amigo Aubrey Powell, funda a Hipgnosis, um talentoso grupo britânico responsável pela arte gráfica de conceituados álbuns ao redor do mundo. Neste período, surge a duradoura parceria com a banda de rock progressivo Pink Floyd, o que definiria para sempre a identidade do estúdio.

Europe - Secret Society (2006)
Atualmente, Thorgerson desenvolve belíssimos projetos sob o selo de seu estúdio particular, a "Storm Studios" composto por uma imponente equipe de designers e fotógrafos.

The Cranberries - Bury The Hatchet (1999)
Em 2004 seus trabalhos ganharam ainda mais notoriedade com a exposição "Taken by Storm" na galeria John Martin em Londres.

Steve Miller - Rhyming Showdown (em breve)
Contemplando essas poucas imagens, afirmamos sem exageros que Storm Thorgerson é o melhor designer de álbuns do universo do rock. Se você deseja adquirir as obras do artista, basta acessar o site www.stormsight.co.uk ou www.hypergallery.com


Biffy Clyro - Puzzle (2007)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Boston: More Than A Feeling

Em 1976 DonaldTomScholz e sua banda lançaram o que seria um dos principais hinos do rock, uma música tão duradoura em popularidade que fez do álbum Boston um sucesso multiplatinado.

Quem diria que Tom Scholz, um ex-engenheiro de som, sem dinheiro e com equipamentos emprestados do Aerosmith, gravaria em novembro de 1975 (um mês após meu nascimento) algo tão memorável que atravessaria décadas, influenciando diversas bandas, dentre essas o Nirvana.

A guitarra flamejante de "More Than A Feeling" culminado com a altivez dos vocais de Brad Delp, nos transportam para um penhasco envolto por densas cumulus nimbus. Estima-se que até a presente data, a banda alcançou aproximadamente 20 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, não é por menos que o hit foi escolhido para o acervo musical do jogo de videogame Guitar Hero.

More Than A Feeling (Tom Scholz)



I looked out this morning and the sun was gone
Turned on some music to start my day
I lost myself in a familiar song
I closed my eyes and I slipped away

It's more than a feeling (more than a feeling),
when I hear that old song they used to play
And I begin dreaming (more than a feeling)
'till I see Marianne walk away

I see my Marianne walkin' away

So many people have come and gone
Their faces fade as the years go by
Yet I still recall as I wander on
as clear as the sun in the summer sky

It's more than a feeling (more than a feeling)
when I hear that old song they used to play
And I begin dreaming (more than a feeling)
'till I see Marianne walk away

I see my Marianne walkin' away

When I'm tired and thinking cold
I hide in my music, forget the day
and dream of a girl I used to know
I closed my eyes and she slipped away
She slipped away, She slipped away.
It's more than a feeling (more than a feeling),
when I hear that old song they used to play
And I begin dreaming (more than a feeling)
'till I see Marianne walk away

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bob Gruen: O Fotógrafo do Rock

Bob Gruen
Se a lente da câmera do nova-iorquino Bob Gruen pudesse falar, com certeza ouviríamos histórias bem interessantes do universo do rock, já que o fotógrafo acompanhou os bastidores de diversas bandas no final dos anos 60 até os dias de hoje. 

Para os roqueiros, a vida de Bob é sem dúvida de causar inveja, uma vez que presenciou o nascimento dos Ramones e dos Sex Pistols, além de tornar-se grande amigo de John Lennon.

O ingresso de Bob Gruen no referido nicho musical se deu graças aos trabalhos com uma banda desconhecida chamada “Glitterhouse”. Quando foram descobertos e convidados para compor na trilha sonora do filme “Barbarella”, as fotos de Bob seguiram a mesma sorte, sendo utilizadas pela gravadora contratante.

O interesse e o aprendizado inicial na proficiência veio com a mãe, uma advogada que tinha como hobby a fotografia.

Led Zeppelin por Bob Gruen em 1973
O artista das fotos de rock diz que para uma imagem ser bem captada, é necessário senti-la, fazer parte dela ou do momento que está vivenciando, como a famosa foto da banda Led Zeppelin ao lado de seu avião.

Kiss Dreesed To Kill por Bob Gruen em 1974
Sua inseparável ferramenta de trabalho é uma Canon EOS1 com filmes Tri-X (preto e branco) e Kodachrome (colorido).
John Lennon por Bob Gruen em 1974
As fotos de Gruen estão espalhadas pelo mundo, publicadas em revistas como a People (EUA), Rolling Stones (EUA), Musician (EUA), Newsweek (EUA), New Musical Express (Reino Unido), Mojo (Reino Unido), Bravo (Alemanha), Rock & Folk (França), Music Life (Japão), dentre muitas outras.

The Clash por Bob Gruen
Atualmente, Bob vive com sua esposa, Elizabeth, em Greenwich Village, Nova Iorque. Sua obra está licenciada para publicação pela Star File Photo Agency.

Ramones por Bob Gruen

terça-feira, 19 de julho de 2011

Def Leppard: Hysteria

Após o sucesso platinado de Pyromania (1983), o Def Leppard enfrentaria adversidades hercúleas para lançar seu próximo trabalho, o que resultou em um período de quase cinco anos de anonimato para os fãs. 

O álbum Hysteria lançado em 1987 deveria levar o subtítulo de “superação”, pois a banda inglesa encarou duas "pauleiras": o abandono do produtor Robert John “Mutt” Lange e uma tragédia na noite de Ano Novo de 1984, quando o baterista Rick Allen fatidicamente perde o braço esquerdo num acidente de automobilístico.

A banda retorna às gravações com o técnico de som Nigel Green e Allen junta-se a eles em abril, voltando a tocar com um kit de bateria eletrônica adaptado à sua nova condição. 

Apesar dos problemas, hits como “Women”, “Animal”, “Hysteria”, “Pour Some Sugar On Me” e a balada romântica “Love Bites” (sucesso regravado no Brasil pela banda Yahoo), fizeram deste álbum uma respeitada obra do hard rock.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ZZ Top: Gimme All Your Lovin'

O velho trio texano de aparência desleixada lançou em 1983 um hit que seria sucesso imediato de vendas, alcançando mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo. 

O segredo da empreitada bem sucedida não foi devido exclusivamente ao álbum Eliminator, mas do vídeoclipe de Tim Newman que sempre era transmitido pela MTV, revelando o que seria a marca registrada do ZZ Top: hot rods e belas mulheres em roupas insinuantes.

O riff deste hino do hard rock é simplesmente memorável, com doses de testosterona na medida certa sem parecer antiquado.
 
Gimme All Your Lovin' (Beard/Gibbons/Hill)

 
I got to have a shot of what you got is oh so sweet.
You got to make it hot, like a boomerang I need a repeat,
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too,

Gimme all your lovin', don't let up until we're through,

You got to whip it up and hit me like a ton of lead,
If I blow my top will you let it go to your head?

Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too,
Gimme all your lovin', don't let up until we're through.

You got to move it up and use it like a scrweball would.
You got to pack it up, work it like a new boy should.
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too.
Gimme all your lovin', don't let up until we're through.

domingo, 17 de julho de 2011

Movie Playlist: Sexo, Drogas & Rock ‘N’ Roll

Excelente interpretação de Val Kilmer
Para celebrar a semana do Dia do Rock, elaborei uma seleção de filmes que capturam o verdadeiro espírito do rock‘n’roll, algumas vezes estigmatizado pelo título desta movie playlist. Películas que retratam o cotidiano da vida roqueira, fãs alucinados e conflitos provenientes de um sucesso artístico prematuro. Sedutores regalos cercam as celebridades do rock, mas tudo tem um preço e veremos isso em tais produções.

10 FILMES PARA O DIA DO ROCK 
(MOVIE PLAYLIST)

1. Rock Star (Rock Star) - 2001 
2. The Doors (The Doors) - 1991 
3. Tommy (Tommy) - 1975 
4. Aconteceu em Woodstock (Taking Woodstock) - 2009 
5. Os Reis do Iê Iê Iê (A Hard Day's Night) - 1964 
6. Quase Famosos (Almost Famous) - 2000 
7. The Runaways: Garotas do Rock (The Runaways) - 2010
8. The Wonders, O Sonho Não Acabou (That Thing You Do!) - 1996
9. Isto é Spinal Tap (This Is Spinal Tap) - 1984
10. Rock Of Ages (Rock Of Ages) - 2012

    sábado, 16 de julho de 2011

    Kiss: Destroyer

    Destroyer é sem dúvida o álbum que simboliza o Kiss, a começar pela pintura da capa, uma obra de Ken Kelly, primo do renomado artista Frank Frazetta.

    A banda de hard rock com cara de revista em quadrinhos precisava superar seus trabalhos anteriores, sendo assim, surge a parceria com o produtor Bob Ezrin, um competente profissional que aprimorou as carreiras de Lou Reed e Alice Cooper, ajudando a lançar em 1976, o que seria o disco memorável do Kiss.

    Os solos de guitarra flamenca em Detroit Rock City e a God Of Thunder de Paul Stanley (imortalizada na voz de Gene Simmons), elevaram tais faixas à categoria de hinos do rock.

    Houve muito debate quanto os méritos de Destroyer, graças a uma atitude de Bob Ezrin em dispensar o guitarrista Ace Frehley de duas faixas do álbum, fato que perturbou diversos fãs.

    O álbum não inclui o que considero os melhores hits da banda, "I Was Made For Lovin' You", "I Love It Loud" e "Deuce", mas é simplesmente icônico, uma imagem que deverá estar eternamente presente no hall das 100 melhores obras do rock 'n' roll.

    sexta-feira, 15 de julho de 2011

    As 10 Capas Mais Ridículas do Rock

    Seria engraçado se não fosse tão vergonhoso para o rock nos depararmos com ícones do ridículo. Alguns álbuns expressam o que já sabíamos de antemão, bandas que são verdadeiros arranjos florais, que um dia alguém resolveu nomear de glam metal ou glam rock.

    LOOK WHAT THE CAT DRAGGED IN (POISON)
    Se você pesquisar quem levou os créditos pelo design e fotos deste álbum de 1986, não achará, pois até o profissional envolvido sentiu tamanha vergonha de sua obra que preferiu ficar anônimo. Claro que a banda Poison nega seu lado drag queen aflorado, dizem que foi apenas uma brincadeira em relação a um álbum dos Beatles. Sei...

    LOVESEXY (PRINCE)
    Apesar do Prince não ter um estilo musical definido, migrando do rock psicodélico ao funk, não poderia deixar de incluir essa infame capa de álbum fotografada por Jean Baptiste Mondino, lançada em 1988. Será que ninguém avisou que o artista estaria pagando o maior "chimpanzé" com essa egotrip?

    NEW YORK DOLLS (NEW YORK DOLLS)
    Se você acha que a moda hEMOdiálise é algo contemporâneo, desconhece a banda New York Dolls, os pioneiros da música pré-punk Nova-iorquina no início da década de 70. A impresa os ridicularizava como uma caricatura drag dos Rolling Stones. O álbum homônimo, lançado em 1973, foi maquiado por Dave O'Grady e fotografado por Toshi Asaka.

    EASTER (PATTI SMITH)
    Nossa primeira presença realmente feminina neste top ten está bem à vontade com seu "chumacinho" embaixo do braço. O álbum fotografado por Lynn Goldsmith foi lançado em 1978, período que a depilação brasileira não estava em seu apogeu.

    STAY HUNGRY (TWISTED SISTER)
    Outro dia assisti uma entrevista com o vocalista Dee Snider e para minha surpresa, vi um sujeito que mais parecia um hell angel, bem diferente do seu começo como uma boneca Emília barbarizada dos anos 80 (vai entender o que as pessoas fazem por dinheiro). Este álbum lançado em 1984 teve a direção de arte de Bob Defrin e fotografia por Mark Weiss Studio.

    BESTIALITY (THE HANDSOME BEASTS)
    Vamos dar uma "pausa" nos álbuns andrógenos para visualizarmos uma cena extremamente ridícula nesta capa de disco lançada em 1981. Acho que perdi a vontade de comer torresmo!

    ANTHOLOGY (MANOWAR)
    Roqueiros hipertrofiados, suados e trajando indumentárias da Red Sonja, ninguém merece! Motivos que fazem deste álbum de 1997, mais uma obra do ridículo. A banda deveria ter ficado nas ilustrações ao estilo fantasia, eram bem mais legais.

    NIGHT ROCKER (DAVID HASSELHOFF)
    Quem vivenciou a década de 1980 terá a certeza que o álbum acima não é miragem. Para as lamúrias dos verdadeiros roqueiros, trata-se do protagonista da Super Máquina bancando o "cool" com sua Gibson Explorer.

    FOUR ON THE FLOOR (JULIETTE AND THE LICKS)
    Por que existem pessoas que insistem em mudar de segmento profissional sendo que não tem a menor vocação para tal escolha? Esse é o caso da atriz Juliette Lewis com seu álbum extremamente ridículo e capa ao estilo Pocahontas mesclado com índio de madeira.

    NOBLE SAVAGE (VIRGIN STEELE)
    Será que esse "noble savage" com uma bela escova ao estilo "Farrah Fawcett" foi sodomizado pelo Virgin Steele nos bastidores da confecção desta capa? Para o desespero do bom gosto, parece que a fórmula do Manowar voltou a se repetir em 1986, com uma mistura de Conan e Príncipe Valente.

    quinta-feira, 14 de julho de 2011

    Peter Frampton: I'm In You

    Após o grande sucesso do álbum duplo "Frampton Comes Alive!" em 1976, o britânico Peter Frampton revela que não precisa de muito tempo para produzir hits tão bons quanto os anteriores, prova disto está em "I'm In You", a primeira faixa do álbum homônimo de 1977.  

    Frampton ainda com sua beleza angelical mostra seu lado romântico neste single setentista, deixando o alegre rock escapista pós-Vietnã para celebrar a chegada dos anos 80 (bonita camisa Peter).

    Nesta semana do Dia Mundial do Rock não poderia deixar de agradar queridos amigos, então, esse vídeoclipe vai para a maior fã de Peter Frampton que eu conheço, senhorita Marisa Mendes.

    I'm In You (Peter Frampton)


    I don't care where I go
    When I'm with you
    When I cry
    You don't laugh
    'Cause you know me

    I'm in you
    You're in me
    I'm in you
    You're in me
    'Cause you gave me the love
    Love that I never had
    Yes, you gave me the love
    Love that I never had

    You and I don't pretend
    We make love
    I can't feel anymore than I'm singing

    I'm in you
    You're in me
    I'm in you
    You're with me
    'Cause you gave me the love
    Love that I never had
    You gave me the love
    Love that I never had

    ---- Instrumental Interlude ----

    Come so far where you think of last fall
    You can die but remain you and I
    I'm in you
    You're in me
    I'm in you
    You're with me
    'Cause you gave me the love
    Love that I never had
    Yes, you gave me the love
    Love that I never had
    You gave me the love
    Love that I never had

    I don't care where I go
    When I'm with you

    quarta-feira, 13 de julho de 2011

    13 de Julho: Dia Mundial do Rock

    Parabéns aos roqueiros, afinal, hoje é o nosso dia, o Dia Mundial do Rock!

    Acredito que os fundamentos da data tiveram ínicio com o surgimento da expressão rock'n'roll, criada pelo disc-jóquei americano Alan Freed, em 1953.

    A inspiração de Alan originou-se com a letra de um antigo blues, que dizia "My baby she rocks me with steady roll" (Minha querida me embala com um ritmo constante).

    A comemoração em si começou apenas em 1985, durante o festival Live Aid para as vítimas de fome na Etiópia, organizado pelo músico Bob Geldof.

    E por falar em festival, não poderia deixar de mencionar o mais importante de todos, o concerto histórico que durou três dias e três noites (15, 16 e 17 de agosto de 1969), reunindo 400 mil jovens um uma fazenda próxima de Nova York, nos Estados Unidos

    Quem é um autêntico roqueiro sabe bem de qual celebração estou falando, sim, Woodstock. Sob muita chuva e um tremendo lamaçal, artistas como Jimi Hendrix, Santana, Jefferson Airplane, Joe Cocker, The Who, John B. Sebastian, Sha-Na-Na, Joe MacDonald, Stills, Joan Baez, Richie Havens, Janis Joplin, Creedance Clearwater Revival e Grateful Dead, marcaram definitivamente o cenário musical.

    Fique atento com as postagens do blog nesta semana, serão totalmente voltadas em comemoração ao Dia Mundial do Rock. Agora, diga o quanto você ama o rock 'n' roll, escreva um comentário contando o motivo desta paixão ou quando tudo começou.
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