Tatau Samoa |
Quando uma tatau estiver incompleta, de antemão saberemos que o samoano desonrou uma cerimônia, tornando-se assim, desmerecedor da tatuagem em sua plenitude social.
As mulheres samoanas também desfrutam da tatau, que por sinal, é um desenho específico em forma de diamante localizado na parte de trás dos joelhos, denominado malu.
Atribuir a origem do termo a uma cultura aborígene, não torna o tema esgotado, já que arqueólogos encontraram inúmeras múmias tatuadas ao longo de décadas de exploração, provenientes do Antigo Egito, da América do Sul e da remota África. Mesmo na Europa, a arte da tatuagem era tradicionalmente vinculada aos rituais pagãos e às cerimônias sagradas, fato que se ratifica a uma descoberta de 1991, um corpo mumificado de um homem da Idade do Bronze (alcunhado de Ötzi), detentor de exatas 57 tatuagens, encontrado preservado no gelo dos Alpes Austríacos.
Na Roma Antiga, os legionários eram involuntariamente marcados com uma tatuagem no braço, a fim de definir seu comprometimento com o poderoso Império Romano, bem como evitar possíveis deserções.
Já na cultura tribal, a tatuagem representa a conexão com um determinado povo ou deidade, conforme vimos na cultura Samoa, algo bem diferente se relacionarmos aos clãs e as gangues, cujo objetivo é retratar a tatuagem como símbolo de submissão ou conquista marginal.
Dentre as famosas tatuagens marginais, encontra-se a caveira com asas, emblema do Hell's Angels; os três pontos em forma de pirâmide ou "mi vida loca", tradicional marca de gangues hispânicas; a rosa dos ventos, típica identificação da máfia russa (Vor V Zakone); e a suástica, símbolo do White Pride (Orgulho Branco) ou de movimentos neonazistas.
Na cultura Maori a tatuagem ou "ta moko" vem designar posição social e hereditariedade: linhas e espirais do lado esquerdo do rosto estão relacionados à linhagem do pai, enquanto, símbolos do lado direito vinculam-se a linhagem da mãe.
Para alguns povos, a tatuagem funciona como um totem de proteção e cura, algo que poderemos ver entre esquimós, sudaneses e pescadores da Melanésia.
Quem diria que uma marca tão marginalizada, cultuada por piratas, bucaneiros, mafiosos, presidiários e sociedades supostamente "primitivas", tornar-se-ia um ícone do mundo contemporâneo, redefinindo conceitos e derrubando velhos tabus. Em poucos anos, nem mesmo o credo será barreira para as tatuagens.
Tatau vista de frente |
Já na cultura tribal, a tatuagem representa a conexão com um determinado povo ou deidade, conforme vimos na cultura Samoa, algo bem diferente se relacionarmos aos clãs e as gangues, cujo objetivo é retratar a tatuagem como símbolo de submissão ou conquista marginal.
Dentre as famosas tatuagens marginais, encontra-se a caveira com asas, emblema do Hell's Angels; os três pontos em forma de pirâmide ou "mi vida loca", tradicional marca de gangues hispânicas; a rosa dos ventos, típica identificação da máfia russa (Vor V Zakone); e a suástica, símbolo do White Pride (Orgulho Branco) ou de movimentos neonazistas.
Na cultura Maori a tatuagem ou "ta moko" vem designar posição social e hereditariedade: linhas e espirais do lado esquerdo do rosto estão relacionados à linhagem do pai, enquanto, símbolos do lado direito vinculam-se a linhagem da mãe.
A carpa (koi) simboliza determinação em superar obstáculos |
Quem diria que uma marca tão marginalizada, cultuada por piratas, bucaneiros, mafiosos, presidiários e sociedades supostamente "primitivas", tornar-se-ia um ícone do mundo contemporâneo, redefinindo conceitos e derrubando velhos tabus. Em poucos anos, nem mesmo o credo será barreira para as tatuagens.
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