Bem vindo!

Tu que és um andarilho virtual na constante busca pelo conhecimento e diversão, celebre a vida conosco! Junte-se à nossa lareira, venha beber uma taça de vinho ou esfriar-se em uma grande caneca de cerveja, faça novos amigos ou solidifique velhas amizades.

"Sem comer e sem beber ninguém se cobre de glória" (provérbio viking).

sábado, 30 de abril de 2011

Queijos Azuis

O Pecado da Gula: Roquefort com pão e vinho tinto.
O termo "Queijos Azuis" não vem designar laticínios de linhagem nobre, mas queijos que estão inseridos em uma categoria bem diferente das demais.

São literalmente queijos embolorados com coloração que migra do azul ao verde azulado.

Sei que há muitas pessoas que não compartilham do meu gosto e assumem certa repugnância por esse tipo de laticínio, contudo, posso garantir que o sabor encorpado é algo único e muito apreciado em saladas, massas, pizzas ou mesmo como antepasto.

A casca pode se aveludada e fina ou grossa e áspera, sendo geralmente comercializados envoltos em folhas de alumínio (este método evita que o queijo seque).

Stilton: Possui casca grossa e áspera.
A peculiaridade vem do processo de fabricação, que não utiliza prensas nem cozimento, deixando a coalhada em moldes de aço inoxidável durante 1 a 2 semanas, neste período são viradas com frequência para que o peso exerça pressão e obrigue a água escorrer.

O famoso bolor azul é proveniente de uma espécie de penicillium que é adicionada ao leite antes de se acrescentar a renina, podendo se apresentar na forma líquida ou em pó. Entretanto, o queijo só ficará azul se puder respirar, sendo assim, o queijo é furado com varetas. 

Entre os mais renomados, se destacam o Roquefort (França), o Gorgonzola (Itália), o Stilton (Inglaterra), o Cabrales (Espanha), o Danish Blue (Dinamarca) e o Maytag Blue (Estados Unidos).

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Dia 29 e o Nhoque da Sorte

Nhoque ao molho sugo: o pecado da gula
O nhoque (gnocchi em italiano) é a tradicional pasta da prosperidade financeira, na qual reza a crença popular, que consumi-la no dia 29 de cada mês, com uma nota de dinheiro debaixo do prato, atrairá fortuna.

Segundo a lenda, o andarilho São Bartolomeu pediu alimentação à família de uma humilde casa italiana.

Apesar da desconfiança, o  santo errante foi acolhido com uma modesta porção de nhoque, do pouco que existia naquele lar.

Por estar faminto, São Bartolomeu comeu em pé rapidamente e em seguida agradeceu a hospitalidade com uma benção especial: "A partir de hoje, esta data marca um dia de fortúnios; em todos os dias 29 de cada mês, quem comer nhoquedeve antes ficar em pé e formular um desejo; depois da refeição, seu desejo será realizado". De imediato a família não deu importância ao vaticínio, mas quando a matriarca foi desfazer a mesa do jantar, encontrou moedas de ouro debaixo de cada prato.

No Brasil, com a constante desvalorização da moeda nacional, tornou-se hábito em restaurantes italianos utilizar o Dólar ou Euro, mas acredito que a  economia logo mostrará que o Real será um bom negócio para as crendices.

A origem do nhoque é incerta, sabe-se que surgiu na Itália, provavelmente em Piemonte, devido ao clima frio da região e a grande utilização da manteiga e derivados do leite. Acredita-se que palavra gnocchi é oriunda do termo nocchio (é daí que vem o nome Pinocchio), que significa "nó na madeira", ou eventualmente de nocca, que se traduz como "junta". 

A massa é geralmente preparada à base de batatas cozidas, farinha de trigo, manteiga e ovos, todavia, há ainda receitas que utilizam a semolina de trigo e a polenta. Depois de sovada, enrola-se a massa formando pequenos cilindros, para então, serem cortadas no formato de travesseirinhos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Patins Radicais: Downhill na Montanha-Russa


Mais um maluco no pedaço, desta vez trata-se do patinador profissional Dirk Auer, que estabeleceu um novo recorde ao descer 860 metros de pista de uma montanha-russa de madeira em Sttugart na Alemanha.


A proeza durou menos de 60 segundos, pois Auer superou a velocidade de 90 quilômetros por hora, que só foi possível graças aos belos patins confeccionados para se adaptarem ao trilho do brinquedo. Cada bota foi impulsionada por 16 rodas devidamente lubrificadas, um projeto que levou cerca de 110 horas para ser finalizado.


 

O patinador alemão de 36 anos admitiu o risco da façanha, mas como todo desafiador insano, disse que valeu a pena o curto momento de adrenalina que vivenciou.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Roger Dean: A Arte do Rock Progressivo

Yes, Fragile
O artista e designer britânico Roger Dean, tornou-se internacionalmente conhecido por sua concepção alucinógena de seres e mundos que tornaram-se a identidade visual definitiva do rock progressivo.

Mesmo se você não for um devoto do artista ou não reconhece o nome de Roger Dean, garanto que há boas chances das imagens icônicas de seu legado terem passado por sua vida em algum momento.

Sua trajetória acadêmica inclui duas passagens conceituadas, um curso de Design Industrial em Canterbury School of Art (1962) e a graduação em Arte no Royal College of Art (1965-1968). Particularmente, acredito que a visão artistica de Roger Dean foi construída na infância, já que seu pai, um engenheiro do exercíto britânico, foi deslocado com a família para cenários com belas paisagens, como a China, a Grécia e o Chipre.

Woyaya
Foi em 1971 que Roger projetou sua famosa ilustração do inseto hibrido de elefante no álbum da banda afro-londrina Osibisa, e, no mesmo ano, definiu a arte e o logotipo do primeiro álbum da banda progressiva Yes, chamado Fragile

Magicians Birthday
Sem dúvida sua maior projeção foi graças aos trabalhos executados para o lendário Yes, contudo, as bandas Asia, Uriah Heep, Budgie e Gentle Giant também foram beneficiadas pelo dom artístico de Roger Dean.

Blue Dragon
Em 1985 o talento do artista migrou para o universo dos videogames, já que a empresa de software Psygnosis o contratou para criar as capas e logotipos de alguns jogos, dentre esses “Shadow of the Beast” e “Tetris World”. Atualmente, podemos apreciar a influência do artista na concepção do planeta Pandora no sucesso de bilheteria hollywoodiano Avatar.

Octopus
A síntese que fiz deste fabuloso artista, não condiz com a magnitude de sua obra, mas posso garantir que sou um fã incondicional dos trabalhos realizados por Roger Dean, mesmo sem ingerir qualquer tipo de ácido ou chá de cogumelo. Para concretizar esta singela postagem, deixo minha obra predileta como imagem final, a qual fantasiou minha imaginação quando criança: Green Castle.

Green Castle

terça-feira, 26 de abril de 2011

A Cozinha Kasher

A celebração do Rosh Hashaná (o Ano Novo judaíco)
A cozinha kasher ou kosher é composta por receitas preparadas segundo os preceitos da crença judaica que remonta uma tradição de 5 mil anos. A rigorosa dieta do povo judeu restringe certos tipos de alimentos, que são denominados trefá, como carne suína, peixes de couro, camarões, mariscos, ostras, caranguejos, lagostas e ovos com mancha de sangue. 

A combinação entre diversas iguarias em uma única refeição (não é permitido comer carnes com laticínios), a forma de preparo do alimento e a limpeza da louça, também devem seguir as normas impostas pela Torá e pelo Talmud, sob a supervisão minuciosa de um sacerdote (o rabino), para enfim receber o selo kasher (em hebraico, significa “puro” ou “próprio”).

Vinho & Matzoh: Fundamentais para o Pessach 
Durante o Pessach (a Páscoa judaíca) a restrinção torna-se ainda mais criteriosa, já que qualquer alimento chametz é proíbido, isto é, iguarias que contenham como ingrediente grãos de trigo, centeio, cevada, aveia ou espelta (os quais estão sujeitos a um processo de fermentação quando em contato com a água).

"Comereis pão sem fermento (matzá ou matzoh) durante sete dias. Logo ao primeiro dia tirareis de vossas casas o fermento, pois quem comer pão fermentado (chametz), desde o primeiro dia até o sétimo, será cortado da assembléia de Israel" (Êxodo 12:15)

Contudo, para os judeus asquenazim (judeus ocidentais) a definição da palavra chametz vai além do que citei, outros grãos, como o arroz, o feijão, o milho, as ervilhas e as lentilhas também são vetados na referida festividade.

Há ainda a preocupação quanto à prevenção de determinados tipos de doenças relacionadas com a alimentação, neste quesito as regras são determinadas pelo Código da Lei Judaíca, o Schulchan Aruch.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Origem da Montanha-Russa

The Switchback Railway criada por Thompson
A ideia da montanha-russa não poderia ter surgido em outro lugar senão na própria Rússia do século XV. Claro que tudo era rudimentar, a precursora da montanha-russa era nada mais que um grande escorregador de gelo.

Na Paris de 1817 surgiram as primeiras montanhas-russas conceitualmente modernas, contudo, foi somente após o advento da ferrovia que o brinquedo adquiriu nova tecnologia. Vocês já viram aquela velha história do inventor que não registra patente, não recebe méritos pela invenção, assim nasceu nos Estados Unidos de 1865, o pai da montanha-russa, La Marcus Adna Thompson.

Foi em 1884, Coney Island, Nova Iorque, que o detentor da patente construiu a primeira montanha-russa em território norte-americano, a Switchback Railway, contendo duas pistas paralelas de madeira com 182,8m de comprimento.

O período mais próspero do brinquedo vertiginoso teve inicio na década de 1920, com a construção em larga escala de quase duas mil montanhas-russas.

 A criativa Vanish Roller Coaster em Yokohama, Japão

Hoje em dia o avanço tecnológico é tão intenso que estimula a rivalidade entre os parques de diversão, cada qual querendo superar seu concorrente em velocidade e adrenalina.

A emocionante Millennium Force em Ohio, EUA

domingo, 24 de abril de 2011

Playlist: Elementos

"The Four Elements" obra de Beatrice Lebreton
Inspirado em um legado da Grécia Antiga, elaborei uma pequena playlist contendo sucessos associados aos quatro elementos da natureza: Fogo, Água, Terra e Ar. São cinco músicas para cada elemento, que migram da world music ao rock'n'roll. Escolha seu elemento preferido e dê sua opinião nos comentários.


20 MÚSICAS PARA CELEBRAR OS QUATRO ELEMENTOS (PLAYLIST)

1. Kings Of Leon - Pyro 
2. Survivor - Burning Heart
3. The Doors - Light My Fire
4. Sarah McLachlan - Into The Fire
5. Interpol - All Fired Up

1. Sarah Brightman - Let It Rain 
2. Supertramp - It`s Raining Again 
3. A-ha - Crying In The Rain 
4. Simple Minds - She's a River
5. Guilherme Arantes - Planeta Água

1. Delerium - Terra Firma
2. Audioslave - Like a Stone
3. ACDC - Hard As a Rock
4. Asia - Heaven On Earth
5. Ben Harper - Diamonds On The Inside

1. Björk - Fly 
2. Phil Collins - In The Air Tonight 
3. Scorpions - Rock You Like a Hurricane 
4. Christopher Cross - Ride Like The Wind 
5. Maná - Vivir Sin Aire

sábado, 23 de abril de 2011

23 de Abril: Dia da Cerveja Alemã

Lastimável falar desta celebração e não estar novamente na Alemanha para "bebemorar" essa data que tanto me agrada. 

No dia 23 de abril de 1516 fora assinada a Lei da Pureza pelo duque Wilhelm IV (Guilherme IV), da Baviera, a fim de garantir a qualidade deste ícone gastronômico alemão. 

Mas foi só a partir de 1995 que a Associação Alemã de Fabricantes de Cerveja elegeu essa data como feriado não oficial, no qual muitas cervejarias realizam o "Dia das Portas Abertas", com degustações, inaugurações de Biergarten (jardins de cerveja) e a abertura dos primeiros barris da Maibock. Para quem não sabe, os Biergarten são espaços abertos destinado ao consumo de cervejas, os quais são anexos a bares e restaurantes.

Você sabia que em média cada alemão consome durante o ano 138 litros de cerveja? Com essa demanda não me espanta saber que há cerca de 1.200 cervejarias no país, empregando aproximadamente 65.000 trabalhadores. 

Brindemos ao Dia da Cerveja Alemã! Prost!
Para finalizar (ainda sóbrio), a referida comemoração tem uma sucinta prece que diz: “Hopfen und Malz, Gott erhalt’s” (Lúpulo e malte, Deus conserve). 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Alemanha: Mais que Batatas e Cervejas

Catedral de Colônia (Kölner Dom) e Ponte Hohenzollernbruecke
Ilustrar a substancial cozinha alemã é visualizar elementos que vão do rústico hábito alimentar bárbaro, às jubilosas celebrações entoadas ao som do acordeão alemão, tudo regado com muita cerveja e steinhäger

Descrever a gastronomia da terra natal de Ludwig van Beethoven é se perder em um extenso receituário de preciosidades como a Paprika Schinitzel  (Escalopes de Vitela com Páprica), o Eisbein mit Sauerkraut (Joelho de Porco com Chucrute), a Biersuppe (Sopa de Cerveja), a Streuselkuchen (Cuca), a Dresden Stollen (Rosca de Dresden), e a Schwarzwälder Kirschtorte (Bolo Floresta Negra). Porventura, o reconhecimento internacional da culinária germânica vem de três iguarias: os embutidos (principalmente as linguiças e salsichas ou wurste), as batatas e o chucrute, mas é a bebida oriunda do lúpulo e da cevada a grande estrela, prova disto, é que até Martinho Lutero (Martin Luther), o pai do protestantismo, rendeu-se à fabricação caseira da deliciosa cerveja alemã.

Erbe, Dresden
Outro chamariz gastronômico fica no coração de Munique, o Viktualienmarkt (desde 1807), um grande mercado abrangendo 22.000 metros quadrados, frequentado por chefs e gourmets. 

A vida noturna em Düsseldorf
Entre os grandes pontos turísticos alemães, é fundamental visitar a Catedral de Colônia (Kölner Dom), que segundo a tradição, jazem os restos mortais dos Três Reis Magos: Baltazar, Melchior e Gaspar

Rothenburg na Bavaria
Ainda em Colônia (Köln), não deixe de visitar um dos museus mais gostosos do mundo, o Schokoladenmuseum (o Museu do Chocolate), eu visitei, e posso garantir que vale cada Euro gasto.

Berlim
Já na Bavaria, o turista poderá frequentar genuinas tavernas medievais alemãs, esbaldar-se no festival Oktoberfest, e quem sabe, até conhecer a fábrica automotiva da BMW (Bayerische Motoren-Werke).

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cerveja: O Pão Líquido

A cerveja é bebida alcoólica fermentada mais consumida no planeta, resultado da combinação básica de 91% de água, 4% álcool (variável de um tipo a outro), 0.60% de CO2 (gás carbônico), 4,4% de cereal maltado (geralmente a cevada) e lúpulo

O álcool e o gás carbônico surgem através do processo natural de fermentação, sendo o último, responsável pela formação da espuma e contribuição na estabilidade do sabor característico da cerveja, além de ser o conservante in natura da bebida.

Quanto a sua origem, há muita especulação, muitos mencionam o Egito Antigo como berço da cerveja, todavia, alguns historiadores atribuem ao povo sumério à devida autoria da bebida. Um importante registro histórico que fundamenta essa crença é o Código de Hamurabi (1793-1759 a.C.), que previa punição aos taberneiros desonestos no período.


Outro documento de suma importância para alicerçar o passado da cerveja é uma epopeia babilônica, chamada Gilgamesh, na qual mostra Enkidu, um simiesco, meio animal, meio homem, que pastava nas estepes junto as gazelas, escolhido para tornar-se o serviçal do rei, cujo nome ilustra este poema:
Enkidu não sabia comer pão
Nem sabia beber cerveja.
Então, a rapariga abriu a boca
E disse para Enkidu:
“Come o pão, Enkidu, pois ele é vida,
E bebe cerveja, como é costume no país”.
Enkidu comeu pão até se fartar
E bebeu cerveja, sete jarras cheias.
Então, sua alma se desanuviou
E seu coração exultou,
Seu rosto resplandeceu e ele ficou alegre,
Lavou seu corpo hirsuto
E untou-se com óleo
E tornou-se humano.

A grande verdade é que a cerveja provavelmente surgiu juntamente com a agricultura, cerca de 10 mil anos antes de Cristo, numa região do Oriente que se inicia no Delta do Nilo até a bacia do do rio Tigre, passando na metade do percurso por Israel e Líbano.

Posteriormente a cerveja foi abraçada por outras culturas, como a grega, a hispânica e a germânica, chegando ao nosso País apenas no século XVII, trazida por holandeses que desembarcaram no Nordeste brasileiro. 

Séculos se passaram e Blumenau tornou-se a capital da cerveja no Brasil e, depois de Munique, é o palco que realiza a segunda maior Oktoberfest do mundo. 

Bom, por enquanto vou pontuar aqui a jornada deste fermentado alcoólico. Espero tê-los entretido com a matéria inaugural da seção Cervejaria do blog, já que em breve escreverei outros assuntos do fabuloso universo do "pão líquido" que tanto nos agrada.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Orange Muffins

Os Orange Muffins ou Muffins de Laranja são excelentes guloseimas para um café-da-manhã, chá-da-tarde ou piquenique.

Para deixar a receita com cara de taverna, acrescentei em sua confecção o delicioso licor cítrico Cointreau, mas você poderá usar o licor Grand Marnier se quiser ou abolir o álcool substituindo por essência de laranja e o sumo da fruta.

Não confunda este preparo de Muffin com o tradicional English Muffin, pois o que trago aqui é a versão norte-americana, uma espécie de bolinho doce parecido com o que vemos nos supermercados.



Rendimento: 16-18 muffins

Ingredientes
  • 02 xícaras (chá) de farinha de trigo (240 g) 
  • 1/3 xícara (chá) de açúcar refinado (60 g) 
  • 1/4 xícara (chá) de óleo de canola (60 ml) 
  • 1/4 xícara (chá) de Cointreau (60 ml) 
  • 1/2 xícara (chá) de sumo de laranja (120 ml) 
  • 01 colher (sopa) de fermento químico em pó (12 g) 
  • 01 colher (sopa) de raspas da casca da laranja 
  • 3/4 colher (chá) de sal 
  • 01 ovo grande

Acessórios
  • 16-18 fôrmas de muffin com cerca de 6-7 cm de altura

Modo de Preparo
  1. Pré-aqueça o forno em temperatura alta (200ºC) e unte as fôrmas de muffin com manteiga ou disponha forminhas de papel em seu interior. 
  2. Numa tigela grande, misture a farinha de trigo, o fermento e o sal. 
  3. Em uma tigela a parte, disponha o ovo, o açúcar e bata até obter uma mistura esbranquiçada. Junte o óleo, o licor Cointreau, o sumo e as raspas da casca da laranja. Bata novamente até que todos os ingredientes estejam incorporados. 
  4. Agregue delicadamente o composto líquido a mistura de farinha de trigo com fermento e sal. 
  5. Despeje um pouco de massa em cada forminha (não ultrapasse ¾ da capacidade ou derrame aproximadamente 01 colher de sopa  bem cheia). Leve para assar por 15 a 20 minutos ou até que, ao espetar um palito no centro do muffin, ele saia limpo. 
  6. Deixe os muffins esfriarem por 5 minutos antes de desenforma-los. Sirva-os com mel acompanhado de um boa xícara de chá quente.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Playlist: Revolução

"La Liberte Guidant Le Peuple", obra de Eugène Delacroix
Toda revolução nasce de um questionamento, que pode dar ensejo a uma indignação, nos motivando a uma atitude drástica no sentido de reverter o que está errado. A nova playlist não é recomendada aos acomodados e medrosos, pois, somente os fortes de espirito a entenderão. Join the revolution baby!

20 MÚSICAS PARA INICIAR UMA REVOLUÇÃO (PLAYLIST) 
1. U2 - Sunday Bloody Sunday
2. The Cult - Revolution
3. RPM - Revoluções Por Minuto
4. Guns N’ Roses - Civil War
5. Dead Kennedys - California Über Alles
6. Faith No More - A Small Victory
7. Plebe Rude - Até Quando Esperar
8. Uns e Outros - Carta aos Missionários
9. Iron Maiden - The Trooper
10. Megadeth - Symphony Of Destruction
11. Metallica - ...And Justice For All
12. Ramones - Punishment Fits The Crime
13. Maná - Justicia, Tierra y Libertad
14. Judas Priest - Breaking the Law
15. Living Colour - Fight The Fight
16. Peter Gabriel - Biko
17. Bob Marley - Redemption Song
18. The Crash - London Calling
19. Bob Dylan - Blowin’ In The Wind
20. Icehouse - Cross the Border

    domingo, 17 de abril de 2011

    Marula: A Fruta da Embriaguez

    O nome desta fruta africana lhe parece familiar? Não é por menos, uma vez que a marula é o principal ingrediente do renomado licor cremoso Amarula.

    Na África do Sul a marula é conhecida como “arvore dos elefantes”, já que os paquidermes parecem gostar dos frutos quando fermentados.

    Um néctar embriagante e viciante que fazem os elefantes chacoalhar as arvores, tão pouco se importando com os moradores que ali residem.

    Bem que poderiam iniciar uma plantação no nordeste brasileiro, pois a planta tem bom desenvolvimento em terrenos secos e arenosos, capaz de resistir os períodos de secas das savanas e estepes.
    O licor predileto entre as mulheres

    Muitas tribos africanas atribuem efeitos afrodisíacos para o fruto, sendo mais rico em vitamina C se comparado a laranja.

    A árvore é considerada sagrada entre o povo venda, pois a infusão da casca é utilizada para escolher o sexo de uma criança.

    Há ainda outras aplicações para esta frutinha amarelada de sabor agridoce, como na elaboração de geleias, vinhos, cerveja e do destilado caseiro chamado mampoer.

    Bom, uma coisa é certa, o licor Amarula faz um enorme sucesso entre as mulheres, possivelmente por ser doce e aparentar baixo teor alcoólico.


    Agora, segue um vídeo interessante de alguns animais extasiados após comerem a fruta.

    sábado, 16 de abril de 2011

    Herbes de Provence


    As Herbes de Provence nada mais são que uma mistura francesa de ervas aromáticas provenientes da cozinha provençal

    Vastamente utilizada em marinados de carnes, vinagretes, grelhados, saladas verdes e na tradicional terrina de porco.





    Rendimento: 3/4 xícara (chá) de ervas

    Ingredientes
    • 02 colheres (sopa) bem cheias de manjerona seca
    • 02 colheres (sopa) bem cheias de tomilho seco
    • 01 colher (sopa) bem cheia de orégano seco ou folhas de louro secas e trituradas
    • 01 colher (sopa) bem cheia de alecrim seco
    • 01 colher (sopa) bem cheia de segurelha seca
    Acessório
    • 01 pote de vidro ou cerâmica pequeno, com bocal largo

    Modo de Preparo
    1. Junte todos os ingredientes e misture bem.
    2. Transfira as mistura de ervas para o pote e feche-o bem. Mantenha o vasilhame longe da luz direta do sol.

    sexta-feira, 15 de abril de 2011

    Duran Duran: Save a Prayer


    Em minha opinião é o mais importante hit da carreira da banda Duran Duran, detentor de um riff transcendental que conseguiu captar o sentido devocional do oriente com o estilo empolgante do pop-rock britânico. O aclamado single faz parte do segundo álbum da banda intitulado Rio, lançado em 09 de agosto de 1982.O vídeo é um capitulo a parte, pois foi impulsor do sucesso da banda em solo norte-americano, graças à massiva exposição da MTV. Filmado pelo diretor Russel Mulcahy em abril de 1982 no misterioso Sri Lanka, a película revela selvas, praias, templos e a peculiar vida exótica local. As principais cenas foram gravadas no cume da fortaleza rochosa de Sigiriya (Rocha do Leão), entre as ruínas de um templo budista na Polonnaruwa e do litoral sul da ilha.
    Os tabloides ingleses relataram um vídeo cercado de polêmicas, a começar pela recusa dos membros da banda em filmar a cena do elefante espirrando água em John Taylor (baixista), pois acreditavam que passaria uma conotação homoerótica (melhor não arriscar já que o visual andrógeno é gritante). A segunda polêmica surgiu com Andy Taylor (guitarrista) contraindo malária nas filmagens, que o levou a ser hospitalizado por cinco dias em seu retorno a Inglaterra, resultando no fatídico atraso da turnê europeia do Duran Duran e na frase “o barato saiu caro” uma vez que o lugar foi escolhido pelo baixo custo operacional.

    quinta-feira, 14 de abril de 2011

    França: La Belle Cuisine

    A iluminada Torre Eiffel na noite de Paris
    Para os franceses a gastronomia é muito mais que um evento social para saciar a fome, pois a tratam como ciência, merecedora de respeito e dedicação. 

    A cozinha francesa transmite de inicio a ideia de romantismo e requinte, graças à visão minuciosa nos detalhes, que faz de um prato, um momento memorável. 

    Cada região possui sua própria identidade gastronômica, além de uma certa postura competitiva no ar, mas todas convergindo para um único objetivo, a excelência no preparo de uma receita.

    Não é à toa, que a França seja o berço da mais aclamada escola de gastronomia do mundo, a Le Cordon Bleu (desde 1895), e responsável pela criação do termo “restaurant” (do francês, fortificante ou caldo restaurador), referindo-se a um caldo de carnes servido com pão, mas foi apenas em 1765, através do Monsieur Boulanger, proprietário de um bouillon (espécie de botequim), que a expressão começa tomar a forma dos estabelecimentos que conhecemos atualmente.

    Selecionar célebres especialidades francesas para o prelúdio de um receituário é uma tarefa extremamente difícil, pois a deliciosa pâtisserie, o tradicional foie gras, a infindável diversidade de queijos e vinhos, o comentado escargot, a elaborada bouillabaisse e os suculentos guisados, como o coq au vin e o bœuf bourguignon, traduzem parcialmente esta nobre culinária. 

    A França de Paul Bocuse, Jean-Pierre Troisgros, Georges-Auguste Escoffier e Alexandre Dumas é o espelho da cozinha profissional, servindo de parâmetro em técnica e inovação, seja pela clássica cuisine ou pela nouvelle cuisine.

    Voila! Esta e a riquíssima cozinha francesa que se perde em linhas e mais linhas, emoldurada por fabulosos castelos e majestosos monumentos como a Torre Eiffel, a Catedral de Notre Dame, o Arco do Triunfo e o Museu do Louvre.

    quarta-feira, 13 de abril de 2011

    Etiqueta à Mesa

    A pasta (macarrão) deve ser enrolada com um garfo e uma colher

    Algumas regras todos já sabem, mas de qualquer forma é bom rever certas normas de postura uma vez que a educação de uma pessoa é medida à mesa. 

    Na listagem abaixo coloquei o que é imperdoável, a dita gafe ou falta grave numa mesa, independente da recepção ou ocasião, porém, como toda regra há exceções que podem ser toleráveis.

    20 REGRAS DE ETIQUETA À MESA

    1. Jamais apoie os cotovelos na mesa, pois, o que se apoia são os punhos.
    2. Ao sentar-se, mantenha uma postura elegante e ereta. Não sente-se abruptamente ou cruze as pernas.
    3. O guardanapo de tecido deve ser aberto apenas ao meio. Posteriormente coloque-o sobre o colo. Use-o antes e depois de beber um líquido. Ao terminar a refeição, deixe-o discretamente à esquerda de seu prato na mesa, não sendo necessário dobrá-lo.
    4. Quando estiver comendo, conserve os braços e os cotovelos junto ao corpo o mais rente possível.
    5. A mastigação do alimento deve ser discreta, sem ruídos e de boca fechada.  Nunca inicie uma conversa de boca cheia.
    6. Haja com tranquilidade na mesa, não dê mostras de sofreguidão ou impaciência.
    7. Se beberes sopa quente, não sopre para esfriá-la, tão pouco faça ruído ao tomá-la. No uso da colher, toma-se o líquido pela borda lateral e nunca pela ponta. A sopa não se repete.
    8. Não se corta o pão com a faca (principalmente em tradicionais refeições italianas). O pão é degustado em pedacinhos, partido com as mãos. Raspar o prato com o pão é imperdoável, contudo, numa cantina italiana é permitido na entrada esfregar um pequeno pedaço de pão no azeite de oliva do prato.
    9. É muito deselegante comentários do que você aprecia comer ou não comer, antes ou depois de uma refeição para a qual foi convidado. Evite más interpretações de terceiros, como a impressão de que o almoço ou jantar não lhe satisfez.
    10. Não se corta com a faca: pasta (macarrão), batatas cozidas, folhas (salada), tortas moles ou qualquer alimento que poderá ser cortado, enrolado ou embrulhado com o próprio garfo.
    11. Os talheres de carne e peixe não devem ser trocados. Se perceber que em algum almoço ou jantar não tenha talheres adequados, não cometa uma "gafe" perguntando por eles.
    12. A faca de peixe como alguns já sabem, não possui corte, sendo assim é utilizada apenas para separar os espinhos do peixe, à medida que se come.
    13. Não descanse a faca ou o garfo sobre a mesa quando estiver comendo. Quando utilizar apenas o garfo, a faca deverá descansar sobre a parte superior do prato.
    14. Não cruze os talheres após o término da refeição. Coloque o garfo e a faca unidos paralelamente com os cabos voltados para a direita, o garfo com os dentes para cima e a faca com a lâmina voltada para você.
    15. No caso de deixar cair a faca, o garfo ou a colher, não se mostre embaraçado e não procure apanhá-los, A copeira ou o garçom encarregar-se-ão de substituí-los.
    16. Em um jantar privado, não se recusa comida. O bom senso do anfitrião será de antemão saber as restrições alimentares dos convidados.
    17. Não se esqueça de conversar com as pessoas ao seu lado na mesa.
    18. Numa conversa à mesa, jamais faça alusão a doenças, tragédias ou assuntos que provoquem discussões.
    19. Não cochiche com seu par à mesa, nem prolongue uma conversa com quem está distante de você, ignorando quem está à sua volta.
    20. Nunca peça a receita ou elogie de maneira insistente o que está sendo servido (claro que se for um ambiente com todas as pessoas muito amigas, essa regra é flexível).
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